Corinthians vai manter redução na folha mesmo com eventual chegada de Roger Guedes
O Corinthians fechou 2020 com a folha salarial do elenco de futebol em R$ 14 milhões.
Após sete meses da gestão Duilio Monteiro Alves, essa despesa despencou graças à liberação de atletas e ao fato do presidente corintiano ter passado o primeiro semestre inteiro em investir no time.
A Gazeta Esportiva apurou que o custo do clube com salários de jogadores e membros da comissão técnica relacionado aos registros em carteira (CLT - Consolidação das Leis do Trabalho), nesse momento, é de R$ 8,5 milhões.
É preciso somar a essa conta o que é repassado como "direito de imagem". Esses acordos, porém, não são feitos com todos os atletas.
Dessa maneira, o clube obteve 'fôlego' para ir ao mercado em busca de reforços de alto nível, como Giuliano e Renato Augusto.
A estratégia é simples: abrir espaço na folha, encontrar jogadores que não acarretem em pagamento de multa rescisória e assumir um salário mais elevado para dar mais qualidade e condição à equipe.
Roger Guedes se encaixa neste cenário. O atacante está tentando se desvincular do Shandong Luneng, e o Corinthians aguarda a situação ser definida para tentar efetuar a contratação.
Roger Guedes fecharia o período de compras do Corinthians, que tem em seu planejamento financeiro um espaço reservado para mais um "reforço de peso".
Na previsão do clube, as obrigações junto ao elenco, como salários em carteira e direitos de imagem, contando com a eventual chegada de Roger Guedes, resultariam em uma folha de aproximadamente R$ 12 milhões, portanto, ainda menor do que o que se tinha até dezembro do ano passado.
Não se exclui, também, a possibilidade desse valor ficar mais baixo devido ao outro lado da janela de transferências, aquele em que as saídas são negociadas.
O Corinthians, por exemplo, recebeu proposta de compra pelo zagueiro Raul Gustavo e de empréstimo por Mateus Vital.