Garro, do Corinthians, é indiciado por homicídio culposo após acidente
Meia-campista foi ouvido, liberado e poderá voltar ao Brasil
Rodrigo Garro, do Corinthians, foi indiciado por homicídio culposo --quando não há intenção de matar-–, neste domingo, 5, após se envolver em uma acidente na província de La Pampa, na Argentina. Um motociclista morreu na colisão na madrugada de sábado, 4.
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O meia-campista prestou depoimento durante a audiência, O processo aberto contra o atleta não considerou a ingestão de álcool como um agravante, já que os níveis indicaram valor inferior a 1 grama por litro de sangue.
Garro foi enquadrado no artigo 84, que trata de condução imprudente e negligente ao volante. Agora, o procurador responsável pelo caso decidirá se vai fazer a acusação, que deve seguir o indiciamento e classificar o caso como homicídio culposo, antes de o juiz concluir se levará a julgamento. O processo deve durar de 1 a 2 anos.
Apesar de ter sido liberado, a licença de dirigir foi retida, e o jogador deverá se apresentar à Justiça em La Pampa caso seja solicitado. O juiz também não restringiu a saída de Garro do país. Ao Terra, o Corinthians afirmou que o atleta retorna ao Brasil e vai se reapresentar normalmente na manhã de terça-feira, 7, junto de todo o elenco.
O acidente
O caso ocorreu em em General Pico, na Província de La Pampa, na madrugada de sábado, 4. Garro dirigia uma caminhonete Dodge RAM, acompanhado de uma pessoa que não ficou ferida. O veículo dele colidiu frontalmente com o motociclista, que estava em uma Guerrero 110 cc, na tentativa de entrar na rua 108 enquanto trafegava pela rua 300. A vítima do acidente é Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, conforme o relato do portal local En Boca de Todos HD.
O local onde ocorreu a colisão não tinha sinalização ou iluminação. A motocicleta estava com o farol desligado e o condutor sem capacete.
De acordo com informações do jornal local El Diario de la Pampa, o jogador foi detido provisoriamente, encaminhado para a delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado. O exame constatou 0,5 de álcool no sangue do atleta, o que agrava a sua situação, já que a tolerância de álcool para dirigir é zero no país.
**Com informações do Estadão