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Justiça absolve Kia e Dualib no caso MSI/Corinthians

Alberto Dualib, Kia Joorabchian e outros quatro foram absolvidos da acusação de lavagem de dinheiro

4 abr 2014 - 17h17
(atualizado às 17h44)
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<p>Alberto Dualib (à esq.) foi absolvido ao lado do restante dos réus no caso MSI/Corinthians</p>
Alberto Dualib (à esq.) foi absolvido ao lado do restante dos réus no caso MSI/Corinthians
Foto: Futura Press

A Justiça Federal do Estado de São Paulo divulgou, nesta sexta-feira, a sentença do caso em que envolvidos no caso MSI/Corinthians eram acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Todos os envolvidos foram absolvidos, incluindo o ex-presidente do clube paulista, Alberto Dualib, e o empresário Kia Joorabichian, que atuava como representante da MSI no Brasil.

A sentença foi publicada no site do órgão de Justiça e foi dada pelo juiz Marcelo Costenaro Cavali, que seguiu a recomendação do Ministério Público e livrou seis acusados no processo. Além dos dois principais envolvidos, também foram absolvidos advogado Alexandre Verri, o dirigente Paulo Angioni e Nojan Bedroud, outro representante da MSI. O político russo Boris Berezovsky e o ex-vice-presidente do Corinthians, Nesi Curi, também réus, morreram antes da conclusão do processo.

A acusação diz respeito ao dinheiro investido pela MSI no Corinthians, em parceria iniciada em 2004 e que levou o clube ao título brasileiro de 2005. O dinheiro teria sido investido por Boris Berezovsky e seria fruto de desvio de cerca de US$ 250 milhões da Aeroflot, empresa de aviação russa. O clube brasileiro teria servido, portanto, para lavar o dinheiro - os atletas contratados seriam valorizados e, depois, revendidos, gerando lucro.

A decisão da Justiça Federal confirmou que Berezovsky é, de fato, o investidor principal da MSI, informação que era negada pela defesa, mas não conseguiu comprovar que dinheiro desviado por ele tenha sido investido no Corinthians. O político, que fugiu da Rússia com a ascensão de Vladimir Putin ao poder e morreu em 2011, foi condenado no país europeu por desvio de cerca de US$ 8 milhões.

"No caso concreto, no qual, como visto anteriormente, não se comprovou sequer a prática de um único delito, nem se apontou que a suposta "quadrilha" estaria interessada na prática de outros crimes, está evidentemente descaracterizada a prática do crime.O que se verificou, na prática, foi apenas a atuação de cada um dos acusados de acordo com seus papéis sociais com a finalidade de realizar os investimentos combinados no clube de futebol", diz a sentença.

"Se, conforme aponta o MPF, a parceria entre MSI e SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA era "temerária" ou "irresponsável", se ALBERTO DUALIB e os demais conselheiros que aprovaram a parceria "dobraram-se a interesses econômicos e fecharam os olhos para as suspeitas que recaíam sobre o pretendente rico que cortejava o SCCP", se KIA era "mero testa de ferro" de BORIS, se ambos (KIA e ALBERTO DUALIB) eram "pessoas despreparadas", se KIA e ALBERTO DUALIB "foram inescrupulosos ao ocultarem a participação de BORIS no empreendimento", nada disso é suficiente para uma condenação penal", conclui.

Fonte: Terra
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