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Na balança Pato x Jadson, São Paulo pode viver saia-justa

Decisivo no clássico, meia corintiano renasce das cinzas e volta a equilibrar balança na avaliação da troca que agitou futebol paulista há um ano. Alexandre Pato, hoje reserva, não pode enfrentar ex-time por questões contratuais e ficará de fora de jogo de volta em abril que pode definir vida do São Paulo na Libertadores

19 fev 2015 - 16h55
(atualizado às 16h56)
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Foto: Arte Terra

A resposta definitiva só poderá ser dada ao término das passagens dos jogadores para os clubes, mas no momento quem mais pode comemorar a troca Alexandre Pato x Jadson, pelo menos em campo, é o Corinthians. Autor de um gol e uma assistência na vitória por 2 a 0 sobre o ex-clube na última quarta-feira, o meia corintiano voltou a colocar o São Paulo em saia-justa por conta do negócio fechado em 14 de fevereiro de 2014. Ou seja: há um ano e cinco dias.

Valores à parte – o Corinthians continua arcando os vencimentos de Pato e por isso impede sua participação em clássicos -, a balança da comparação dentro de campo pendeu para o lado alvinegro neste começo de 2015 diante da inesperada ascensão de Jadson ao time titular. Tite começou a armar a equipe com Lodeiro na posição, mas a saída repentina do argentino abriu espaço para o ex-são-paulino, que não desperdiçou. Três jogos de Libertadores depois, ele já pode se considerar peça-chave no esquema corintiano.

Assistência e gol: Jadson é aplaudido contra São Paulo:

No outro lado da balança, Alexandre Pato tem um início de ano duvidoso quanto à sua importância para o time. Nas três partidas em que foi titular no Paulista até agora, foi bem. Marcou quatro gols e recebeu elogios. Mas ficou de fora nas duas partidas mais importantes, contra o Santos e Corinthians, e em teoria briga em desvantagem pela predileção de Muricy com Alan Kardec e Luís Fabiano.

Mas o que deixa o São Paulo em saia-justa é a situação contratual de Pato. Com a necessidade de a diretoria pagar uma multa milionária de liberação para enfrentar o Corinthians, Muricy não pôde contar com o atacante no primeiro jogo importante do ano. Não é claro o quanto esta situação interfere na condição de reserva atual, mas mesmo que engrene nos próximos jogos, Pato ficará de fora – ou fará o São Paulo desembolsar uma quantia inimaginável por um jogo – de um duelo que surge como provável decisão para o time, no clássico do Morumbi do dia 22 de abril. Enquanto isso Jadson pode jogar à vontade, já que a restrição para Majestosos não vale mais neste ano.

<p>Pato marcou três gol contra o Capivariano e tem quatro na temporada... mas não pode enfrentar Corinthians</p>
Pato marcou três gol contra o Capivariano e tem quatro na temporada... mas não pode enfrentar Corinthians
Foto: Leandro Martins / Futura Press

O clube tricolor viveu a mesma situação nos duelos de 2014 e sentiu falta de Pato principalmente no jogo do returno na Arena Corinthians. Na época, o quarteto com Alan Kardec, Ganso e Kaká estava iluminado e havia colocado o time na briga pelo título brasileiro com o Cruzeiro. Muricy teve que escalar um Luís Fabiano que voltava de contusão, o São Paulo não jogou bem e perdeu por 3 a 2. Na sequência do Brasileiro desandou e deixou caminho livre para os mineiros.

A diferença é que na época não havia dúvidas de que o São Paulo havia se dado bem na troca. Depois de um início irregular, Alexandre Pato vivia seu melhor momento com a camisa tricolor, enquanto Jadson havia caído em um buraco com Mano Menezes. Com chances raras até no banco de reservas, o jogador não agradava a torcida e era difícil imaginá-lo até mesmo no elenco para 2015. Tite chegou, Lodeiro saiu e tudo mudou. De jogador em negociação com o Flamengo em janeiro, virou titular corintiano em fevereiro.

A reviravolta faz o São Paulo voltar aos questionamentos posteriores à conclusão da troca. Apesar da avaliação inicial de que a negociação era boa para ambas as partes, o bom começo de Jadson no Corinthians e a impossibilidade de Pato jogar o Campeonato Paulista criavam uma pressão em cima da diretoria são-paulina, na época encabeçada por Juvenal Juvêncio. O atual presidente, Carlos Miguel Aidar, era o candidato da situação para as eleições do clube e havia aprovado a troca.

O começo de 2014 pode ser considerado o outro único momento em que Jadson esteve à frente de Alexandre Pato na comparação. Com o corintiano mais uma vez em alta, fica a dúvida se o peso da balança continuará pendendo a seu favor. As diretorias nunca irão dar o braço a torcer e considerar a troca prejudicial, mas com os dois jogadores em evidência não há como evitar a comparação por parte das torcidas. E como mostra o retrospecto deste primeiro ano de camisas trocadas, uma nova inversão pode ser muito rápida. Por enquanto, quem zoa em memes são os corintianos.

Foto: Reprodução

Fonte: Terra
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