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Vaza vídeo de reunião entre Augusto Melo e organizada do Corinthians: 'Proposta de milhões'

Acuado e nervoso, presidente se justifica com torcedores que invadiram sua sala no Parque São Jorge

27 jun 2024 - 20h13
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Depois de invadirem o Parque São Jorge, cerca de 30 torcedores ligados a uma organizada do Corinthians foram cobrar o presidente Augusto Melo nesta quarta-feira, 27. Acuado e nervoso, o dirigente voltou a acusar as gestões anteriores para justificar os problemas atuais em sua administração e "prestou contas" aos corintianos que invadiram a sua sala.

Augusto Melo afirmou, sem citar o nome do ex-presidente Duílio Monteiro Alves, que foi deixado "um rombo" no clube e garantiu que, depois de perder a Vai de Bet, que resolveu romper o vínculo há quase um mês, está perto de acordo com um novo patrocinador. Suas declarações foram reveladas em vídeo vazado que circula nas redes sociais.

"A gente está trabalhando, estamos sangrando para buscar patrocínio. Acabei de receber a proposta de (patrocínio) máster. Vou te mostrar aqui. A gente está trabalhando em cima disso. Não questão é mil ou cem mil reais, são milhões", disse Augusto Melo em sua sala no Parque São Jorge, cercado de torcedores e de um agente da Polícia Militar.

O diálogo dos torcedores com Augusto Melo durou cerca de uma hora e meia e foi acompanhado por policiais. Na conversa, de acordo com o delegado Cesar Saad, da delegacia de repressão aos delitos de intolerância esportiva (Drade), os corintianos reforçaram as reivindicações referentes à melhoria no desempenho da equipe e não citaram questões envolvendo o caso com os valores do patrocínio da Vai de Bet.

"Não houve ninguém machucado. A torcida protesta contra os maus resultados em campo e a classificação do time na tabela do Campeonato Brasileiro. Os corintianos cobram melhorias na equipe. Os últimos resultados não têm sido favoráveis e essa é a reclamação dos torcedores", afirmou Saad.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, é possível identificar que alguns torcedores gritam que "acabou a paz" no Corinthians. Outra frase ouvida foi "agora é guerra". Parte dos invasores deixou o CT pelo portão principal e outros por uma área lateral, onde há um alambrado que protege a área, pela qual eles entraram no local.

Pouco depois, viaturas da Polícia Militar e motos da Rocam foram chamadas para restabelecer a segurança no local, mas ficaram pouco tempo no CT e partiram para a região do Parque São Jorge, sede do clube social do Corinthians. Ninguém foi detido.

O cenário é péssimo para o Corinthians, que segue na zona de rebaixamento do Brasileirão, com a terceira pior campanha do campeonato. São apenas nove pontos em 12 jogos no torneio no qual ganhou somente uma partida, na distante quarta rodada, no fim de abril.

Estadão
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