"Vou matar o Luan, aqui é da Gaviões", disse um dos suspeitos de agredir jogador
Meia do Corinthians foi agredido por membros da torcida organizada em motel da Zona Oeste de SP
Uma testemunha das agressões sofridas pelo meia Luan, do Corinthians, relatou à Polícia Civil de São Paulo que um dos membros da torcida organizada Gaviões da Fiel estava armado e ameaçou matar o atleta. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira, 4, quando o jogador de futebol foi agredido por torcedores do clube em um motel na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. A informação sobre o depoimento foi revelada pelo G1.
Ao todo, sete pessoas participaram da intimidação e agressão ao atleta. Um deles, inclusive, se apresenta nas redes sociais como conselheiro e vice-presidente da Gaviões. Após a agressão, um dos suspeitos publicou foto nas redes sociais com a legenda: "Alvo encontrado com sucesso. Vontade de 37 milhões de loucos".
Enquanto agrediam Luan, os criminosos também o ameaçaram. "Vou matar o Luan, vou matar vocês, aqui é da Gaviões", disse um dos suspeitos. "Safado, vagabundo. Se não sair do Corinthians, vamos te matar", ameaçou outro agressor.
Ainda segundo a publicação, o grupo também agrediu outros homens presentes no local e soltou fogos de artifício no estacionamento do motel.
Investigação
A Polícia Civil de São Paulo identificou sete homens suspeitos de agressão ao meia Luan, após análise de fotos publicadas pelos próprios torcedores alvinegros. Nas redes sociais, Luan publicou uma foto em que mostra um calção com manchas de sangue, juntamente com a frase "não é só futebol".
Luan tem contrato com o Corinthians até o fim do ano e continua treinando separado do elenco alvinegro. O clube emitiu nota em repúdio a "agressão covarde" contra Luan, enfatizando que prestará assistência ao jogador.