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Corpo de Léo Batista será velado na sede do Botafogo com cerimônia aberta ao público

Um dos maiores ícones do jornalismo brasileiro, narrador morreu neste domingo por complicações de um tumor no pâncreas

19 jan 2025 - 20h34
(atualizado às 20h50)
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Léo Batista
Léo Batista
Foto: Reprodução/TV Globo
Botafoguense, Léo Batista dá nome a cabine no Estádio Nilton Santos. Ele recebeu a homenagem em 2019.
Botafoguense, Léo Batista dá nome a cabine no Estádio Nilton Santos. Ele recebeu a homenagem em 2019.
Foto: Botafogo/Divulgação / Estadão

O velório de Léo Batista será na sede do Botafogo, em General Severiano, na Zona Sul do Rio, na segunda-feira. A cerimônia será aberta ao público e tem previsão de iniciar às 14h. Amigos e fãs poderão se despedir do apresentador até 16h30. A família preferiu não divulgar informações sobre o enterro, pois pretende fazer destinar o momento apenas para familiares e amigos próximos, em momento mais reservado.

Léo Batista morreu aos 92 anos, dois dias depois de ter sido internado hospital Rios D'or, em Jacarepaguá. Ele tinha um câncer no pâncreas. O ícone do jornalismo, chamado de "A Voz Marcante", continuava trabalhando para emissora na qual contribuiu com seus serviços por 55 anos. Viúvo, foi casado com Leyla Chavantes Belinaso, a Dona Leila, que morreu aos 84 anos, em 2022.

Foram mais de 70 anos de carreira, dos quais 55 esteve na Rede Globo. O jornalista trabalhou nos principais programas da emissora, do Globo Esporte ao Fantástico, participou das 13 Copas do Mundo e foi a voz que noticiou as mortes de Getúlio Vargas, Princesa Diana e Ayrton Senna.

Léo Batista era botafoguense e tinha relação próxima ao clube. Era sócio desde 1992 e narrou o primeiro jogo de Garrincha. Em 2019, o narrador recebeu uma homenagem, com uma cabine de imprensa no Estádio Nilton Santos com seu nome.

No final de 2024, Léo Batista acompanhou os títulos da Libertadores e do Brasileirão, conquistados pelo Botafogo. Ele chegou a gravar uma locução em homenagem à conquista inédita da América.

Estadão
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