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Corredora do Quênia é bicampeã da Maratona Feminina de Nagoya

Ruth Chepngetich fatura R$ 1,3 milhão com vitória, garantindo a maior premiação da história da modalidade

12 mar 2023 - 12h38
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A Maratona Feminina de Nagoya 2023 foi realizada neste domingo (12), e Ruth Chepngetich, do Quênia, faturou o bicampeonato com o tempo de 2:18:08. Ela faturou 250 mil dólares (cerca de R$ 1,3 milhão), A maior premiação da história das maratonas. No ano passado, a corredora terminou a prova com 2:17:18. O pódio foi completado pelas japonesas Ayuko Suzuki, com 2:21:52, e Honami Maeda, com 2:22:32.

Ruth Chepngetich venceu prova em pouco mais de duas horas de percurso (Foto: Divulgação)
Ruth Chepngetich venceu prova em pouco mais de duas horas de percurso (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

A queniana saiu do primeiro pelotão logo no início da prova e tomou a liderança a um ritmo ainda mais rápido do que no ano passado. Depois do quilômetro 30, o clima quente fora de época fez com que as atletas diminuíssem o ritmo, mas nada que impedisse a vitória tranquila com quase três minutos de diferença de Ruth.

- Foi desafiador. Estou orgulhosa do meu desempenho na Maratona Feminina de Nagoya. Agradeço aos fãs e a todos pelo apoio que recebi - comentou Ruth Chepngetich após a vitória.

Segunda colocada, Ayuko Suzuki, atleta olímpica de Tóquio-2020, deixou o resto do pelotão após o quilômetro 31 e continuou até o segundo posto com um novo recorde pessoal (2:21:52). A compatriota olímpica japonesa, Honami Maeda, também acelerou e seguiu Ayuko para terminar em terceiro lugar com 2:22:32, também sua nova melhor marca pessoal que a qualificou para representar o Japão nos Jogos Olímpicos de Paris.

Paralelamente à corrida de elite, muitas corredoras juntaram-se à maior maratona feminina do mundo. Ao todo, foram 12.387 participantes e todas as mulheres que completaram a prova receberam o tradicional pingente projetado exclusivamente pelo Tiffany & Co.

Foi a primeira vez em quatro anos que a corrida voltou a ser aberta para atletas internacionais que não fazem parte da elite. A restrição nos anos anteriores aconteceu em razão da pandemia de Covid-19, quando o Japão era mais rígida com a ida e vinda da população e de estrangeiros.

Lance!
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