Clima fúnebre é quebrado por críticas a Felipão e gringos
Nada de músicas, batucadas ou provocações. A torcida brasileira chega ao Estádio Mané Garrincha para a disputa de terceiro lugar em um clima que pouco lembra uma Copa do Mundo. A duas horas do início da partida a praça em frente ao local é tomada pelo silêncio de fãs que aos poucos chegam para o confronto.
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Os mais animados são os estrangeiros com ingressos para o duelo marcado para as 17h (de Brasília). Sem esquecer a derrota para os holandeses nas oitavas de final, dois mexicanos reforçaram a torcida pelo Brasil com uma faixa inusitada, ilustrando o lance decisivo daquele jogo com Robben sendo derrubado por Rafa Marquez e a frase: “não foi pênalti”.
Já o pai e filho argentinos Edgardo, de Catamarca, chegavam animados para o duelo em que esperavam ver seu país. “Compramos achando que ia ser Brasil x Argentina. Ainda bem que erramos”, conta com o sorriso no rosto mesmo sem ter o ingresso mais desejado, o da final contra a Alemanha.
Entre os brasileiros uma faixa com crítica a Felipão chamou a atenção. O paranaense Cássio Trovo contou o motivo pelo qual pede a demissão do técnico e assina como povo brasileiro. “Ele tinha que povoar o meio-de-campo contra a Alemanha”, disse em referência ao jogo que terminou 7 a 1 para os alemães.
A brasiliense Nathalia, sem ingresso, foi até a porta do estádio manifestar apoio à Seleção por meio de uma faixa. Mas com Felipão a opinião é diferente. “Ele precisa se mexer”, disse.
A movimentação ainda é baixa, mas são esperados cerca de 60 mil torcedores no Mané Garrincha. Fora do estádio a Seleção recebeu apoio de 500 torcedores na chegada à cidade e na saída do ônibus em direção a Mané Garrincha. Porém, a recepção em campo ainda é uma incógnita.