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Felipão

Felipão e Parreira admiram plano alemão, mas não queimam CBF

9 jul 2014 - 16h38
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Questionados insistentemente sobre os motivos que levaram o Brasil a uma surra histórica na semifinal da Copa do Mundo contra a Alemanha, o treinador Luiz Felipe Scolari e o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira evitaram dizer que há uma crise sistêmica no futebol brasileiro e não comprometeram a CBF.

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Porém, o futebol alemão foi citado com frequência na entrevista como exemplo a ser seguido por um planejamento que na CBF ainda engatinha. A começar pela continuidade no cargo de treinador, que tem Felipão há um ano e meio no Brasil e Joachim Löw há oito anos na Alemanha.

“Essa equipe da Alemanha tem 8 anos de preparação, nós tínhamos um ano e meio de Copa do Mundo. Tinham seis jogadores que jogaram a Copa, a Alemanha já tinha quatro desde a Copa de 2006 se não estou enganado”, afirmou Luiz Felipe Scolari, que sucedeu Mano Menezes. Dunga também treinou a Seleção no período de oito anos.

Parreira apresentou discurso parecido e disse que o planejamento alemão inclui uma estrutura não vista no Brasil desde as categorias de base. Além de paciência com o trabalho.

“A seleção da Alemanha tem 25 cts à disposição. Investiram na formação de base desde 2006, e o futebol alemão é perfeito nas divisões de base. O Löw não tem um titulo e nem por isso deixou de ser o comandante”, disse.

Mas para o coordenador técnico a CBF não é o centro do problema. “A CBF não é formadora, ela recebe os jogadores prontos e monta equipe para disputar competições. É preciso melhorar os trabalhos de base dos clubes, com bons profissionais e capacitados”, disse.

Felipão adotou a mesma linha e defendeu o trabalho feito por Alexandre Gallo, que tem coordenado as categorias de base do Brasil. O problema é que tudo pode mudar a qualquer minuto e nada garante que o trabalho terá continuidade depois de uma possível troca de comando.

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“O trabalho é muito bom dentro da CBF nas categorias jovens. O Gallo vem trabalhando muito bem, viajando o mundo atrás de jovens que nunca jogaram aqui. Passa por algum momento que vai atingir alguma coisa a mais daqui a uns quatro, cinco anos. A equipe do Joachim vem depois do Euro de 2004. Quem sabe o Gallo fazendo esse trabalho possa estar dando os primeiros passos para muitos jogadores adquirirem experiência numa próxima Copa do Mundo”, afirmou.

Parreira, inclusive, elogiou nominalmente a gestão de José Maria Marin, sucessor de Ricardo Teixeira desde o começo de 2012. Vale lembrar que o coordenador já criou polêmica por dizer que a CBF é um exemplo para o Brasil.

“Nós já estamos fazendo isso, já temos bons cursos. Um trabalho de base está sendo feito pela CBF junto aos jovens treinadores e aos treinadores de categorias de base da CBF. Isso já está sendo feito na administração do Marin, já mudou muito a ideia da base, tudo que foi construído aqui também é visando a base. Mas é longo o trabalho”, afirmou.

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Fonte: Terra
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