Assim como quem vai a uma guerra precisa entrar em batalha crente na possibilidade de sucesso, a Seleção Brasileira entrou em campo na Copa do Mundo acreditando na possibilidade de ser campeã do mundo e nem mesmo a vexaminosa derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal faz com que essa ideia agora pareça excessiva. De acordo com a comissão técnica, não houve reversão de expectativa após o fracasso. Pelo contrário: agora, há o sonho de terminar o Mundial no terceiro lugar.
“Não vi líder nenhum, presidente, dirigente, dirigir-se aos comandados e dizer: vamos para a guerra e vamos perde-la. Era obrigação nossa ser otimistas, positivos e acreditar na nossa competência, no trabalho, na qualidade dos nossos jogadores”, apontou o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira. “Não houve reversão de expectativa. Se fosse para amanhã, nos prepararíamos para ganhar, para ser campeões e reescrever a história”, complementou.
Lazaroni critica geração de jogadores da Seleção Brasileira:
O assunto da confiança entrou em pauta na Seleção Brasileira há algumas semanas, quando os jogadores deram indício de que o fator psicológico e a pressão estavam exercendo influência no desempenho. Era como se o time não conseguisse manter o favoritismo que, desde sempre, foi alardeado. A comissão técnica negou esse aspecto, e o técnico Luiz Felipe Scolari usou dados estatísticos para embasar essa ideia.
“Trabalhamos com o otimismo pelo seguinte: temos dados estatísticos de que, depois da Copa das Confederações, tivemos nove vitórias e uma derrota em amistoso. Tínhamos uma equipe preparada, sistema de jogo, tudo tranquilo. Tínhamos que desenvolver isso nos jogadores, e essa ideia foi desenvolvida através de resultados também”, apontou o treinador, que tem minimizado: a goleada por 7 a 1 foi um vexame histórico, mas não faz o trabalho totalmente errado.
“Tivemos seis minutos de pane geral, mas isso não é o que imaginávamos. Aconteceu, e agora, em cima disso, vamos trabalhar para montar o time para o jogo de sábado, que também passa a ser um outro sonho que temos: terminar a competição pelo menos em terceiro lugar”, disse o treinador, que concedeu entrevista na Granja Comary, em Teresópolis, ao lado de toda a comissão técnica da Seleção Brasileira.
No dia em que deveria se credenciar definitivamente ao hexacampeonato, a Seleção Brasileira brindou o País com seu maior vexame na história das Copas do Mundo. Em jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, a equipe de Luiz Felipe Scolari levou cinco gols em 29 minutos e acabou humilhada pela Alemanha, que, por fim, venceu por 7 a 1 e se classificou à tão sonhada final do Mundial
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No dia em que deveria se credenciar definitivamente ao hexacampeonato, a Seleção Brasileira brindou o País com seu maior vexame na história das Copas do Mundo. Em jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, a equipe de Luiz Felipe Scolari levou cinco gols em 29 minutos e acabou humilhada pela Alemanha, que, por fim, venceu por 7 a 1 e se classificou à tão sonhada final do Mundial
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No dia em que deveria se credenciar definitivamente ao hexacampeonato, a Seleção Brasileira brindou o País com seu maior vexame na história das Copas do Mundo. Em jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, a equipe de Luiz Felipe Scolari levou cinco gols em 29 minutos e acabou humilhada pela Alemanha, que, por fim, venceu por 7 a 1 e se classificou à tão sonhada final do Mundial
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