Luiz Felipe Scolari se mostrou incomodado com as críticas feitas pelo presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto, que será vice-presidente da CBF quando Marco Polo del Nero assumir o cargo, em 2015. Em entrevista ao site do canal ESPN Brasil, o dirigente chamou o técnico de teimoso, afirmou que deveria se aposentar e alardeou: ele nunca mais treinará a Seleção Brasileira. Felipão rebateu as críticas nesta quarta-feira.
“Porque que eu vou responder ao Delfim se o único titulo nacional de Santa Catarina quem deu fui eu?”, indagou Felipão, em referência à conquista da Copa do Brasil de 1991, contra o Grêmio. “Ele tem que ajoelhar e pedir a bênção a mim. Não ganharam nada, nunca. Só ganharam com o Criciúma quando eu era o técnico”, continuou o treinador da Seleção Brasileira.
Delfim Peixoto estava entre as várias autoridades e dirigentes presentes no Mineirão na tarde de terça-feira, acompanhando a vexaminosa derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo. Com a eliminação do Brasil, Felipão virou alvo de críticas do futuro vice-presidente da CBF – o catarinense compôs a chapa única encabeçada por Marco Polo del Nero.
“Ele fala o que ele achar melhor”, complementou Felipão, irritado. O treinador ainda não deu indícios do que vai fazer após a Copa do Mundo e, na entrevista realizada nesta quarta, se limitou a dizer que seu contrato tem duração até o final do Mundial. Para o Brasil, isso significa sábado, quando entra em campo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), para decidir se fica com o terceiro lugar da Copa.
No dia em que deveria se credenciar definitivamente ao hexacampeonato, a Seleção Brasileira brindou o País com seu maior vexame na história das Copas do Mundo. Em jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, a equipe de Luiz Felipe Scolari levou cinco gols em 29 minutos e acabou humilhada pela Alemanha, que, por fim, venceu por 7 a 1 e se classificou à tão sonhada final do Mundial
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
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