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Messi

Dono do Inter Miami diz que ofereceu a Messi a chance de 'mudar o futebol' nos EUA, como fez Pelé

Bilionário americano Jorge Mas conta, ainda, que levou quatro anos e meio para convencer o craque argentino a deixar a Europa para ir jogar na MLS

3 out 2023 - 13h38
(atualizado às 14h16)
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O bilionário americano Jorge Mas, dono do Inter Miami junto com David Beckham, revelou que levou quatro anos e meio para convencer Lionel Messi a ir jogar nos Estados Unidos. Ou seja: suas conversas com o argentino vinha muito antes de ele assinar com o PSG por duas temporadas. O empresário conta que prometeu ao pai do jogador, Jorge Messi, que ofereceria ao craque a oportunidade de mudar o esporte em um país, como, de fato, está acontecendo.

Mas disse: 'Seu filho terá a oportunidade de criar um novo legado porque poderá mudar um esporte em um país e isso raramente é dado a um atleta'. A revelação foi feita em entrevista à revista Club Del Deportista, citando a conversa com o pai de Messi anos atrás, nos tempos de Barcelona.

"Nunca perdi a fé. Estava convencido de que Lionel Messi chegaria em Miami. Passei muito tempo conversando com Lionel falando sobre Miami, família, seu futuro e vi que havia uma grande possibilidade de poder, depois da Copa do Mundo, em janeiro ou fevereiro, para fechar alguma coisa", completou.

Jorge Mas compara a ida de Messi aos Estados Unidos com a de Pelé, quando o Rei do Futebol foi contratado pelo New York Cosmos, em 1975, e a do sócio Beckham, que trocou o Real Madrid pelo Los Angeles Galaxy, em 2007. "Sempre desejei contratar Leo Messi. Todos me disseram que eu estava louco por pensar que ele viria para o Inter Miami", conta.

O empresário afirmou também que pretende dar a Messi a oportunidade de realizar uma cerimônia de despedida do Barcelona, algo que não conseguiu quando deixou o clube espanhol em 2021 para assinar com o Paris Saint- Germain. O argentino não renovou contrato com o clube francês na última temporada e saiu sem deixar saudade entre os torcedores franceses, que o culparam pelos insucessos da equipe na Champions League.

"A saída de Messi do Barcelona não foi agradável, ele não pôde se despedir do seu clube, que o acolheu quando criança, e acredito que as circunstâncias não foram as que Lionel queria. Vamos conversar para que ele tenha a oportunidade de se despedir de sua torcida no Barcelona. O Inter Miami vai atuar lá ou teremos algum tipo de jogo", garantiu Mas.

Ainda na entrevista, Mas comemorou o crescimento da Major League Soccer (MLS) após a chegada de Messi ao Inter Miami. "A MLS é diferente. Cada vez que jogamos fora de casa os estádios ficam lotados. A recepção de Lionel tem sido extraordinária. O jogo em Nova York, com quase 30 mil torcedores, 80% gritando o nome de Messi, teve camisas albiceleste e rosa do Inter Miami... Me chocou, não esperava isso", disse.

Quem é Jorge Mas?

Jorge Mas é um bilionário americano nascido em Miami, na Flórida, cuja origem familiar é cubana. Sua fortuna, segundo a revista Forbes, é estimada em US$ 1,3 bilhão, aproximadamente R$ 6,5 bilhões. Seu pai, Jorge Mas Canosa, se exilou nos Estados Unidos após se contrapor ao regime do comandante Fidel Castro em Cuba. Morto em 1997 por causa de um câncer de pulmão, Canosa teve papel relevante na articulação americana de movimentos contra seu país natal e se tornou um importante empresário do ramo da engenharia, infraestrutura, energia e comunicações.

Mas ampliou seu foco empresarial e tem depositado fortunas no futebol. Em 2018, ele se juntou ao astro britânico David Beckham para adquirir o Inter Miami, clube que hoje conta com Lionel Messi, Sergio Busquets e Jordi Alba, estrelas do Barcelona das últimas décadas. A primeira partida oficial do time aconteceu em 2020.

Ao contrário de Beckham, Jorge não tinha afeição por aparições públicas em temas relacionados ao Inter Miami e deixava o ex-jogador à frente da instituição, dada a sua importância histórica no futebol e na atração de novos fãs para o clube e, consequentemente, para a liga local, a MLS. Nos bastidores, é conhecido por ser torcedor declarado do Real Madrid.

Estadão
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