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Messi

Ex-Barcelona, Setién responde a Messi: 'Se não gosta do que digo, a porta está ali'

Discussão teria acontecido após duelo com o Celta de Vigo na temporada passada do Campeonato Espanhol; técnico caiu e jogador permanece

2 nov 2020 - 15h31
(atualizado às 16h00)
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O programa Qué T'hi Jugues, da Cadena Ser da Catalunha, revelou no último domingo o contéudo de uma das principais desavenças entre o ex-técnico do Barcelona, Quique Setién, e o craque argentino Lionel Messi. O ápice do problema teria ocorrido no jogo contra o Celta de Vigo, no Estádio de Balaídos, pela 32.ª rodada do Campeonato Espanhol da temporada passada (2019-2020). A partida em questão terminou empatada em 2 a 2. Aspas e Simolov marcaram pela equipe galega, enquanto Luis Suárez foi o responsável pelo dois tentos calatães.

De acordo com a rádio espanhola, o encontro já começou com ruídos entre o assistente técnico Eder Sarabia e o camisa 10 do time em uma parada para reidratação, quando Messi não deu ouvidos às instruções do auxiliar. Inicialmente, o jogador argentino não teria gostado do tom usado pelo treinador para se dirigir aos companheiros e pediu respeito a jogadores que conquistaram muito mais títulos que Setién.

Mais tarde, nos vestiários do Barcelona, Quique Setién disse a Messi: "Se não gosta do que eu digo, a porta está ali", algo semelhante ao ditado popular "a porta da rua é serventia da casa". O uruguaio Luis Suárez, hoje no Atlético de Madrid, foi outro que não teria gostado de ser substituído naquele jogo e, da arquibancada, reclamou com o auxiliar técnico. Depois, em entrevista, ao ser perguntado sobre o desempenho da equipe longe de seus domínios, respondeu: "Para isso temos um treinador".

Nos últimos dias, o ex-técnico do Barcelona teceu críticas ao craque Lionel Messi. Segundo ele, o jogador argentino é difícil de ser comandado. "Quem sou eu para mudá-lo, se o aceitaram assim por anos e não o mudaram? Existe uma outra faceta para além do jogador e isso é difícil de gerir", disse Setién ao jornal El País. Nesta temporada, o Barcelona trocou de treinador, Messi pediu para sair, mas havia uma multa de R$ 4,5 bi no meio do caminho e o presidente do clube renunciou.

Estadão
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