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Messi

Reserva em festa, Messi brilha e justifica histeria em 35min

7 jun 2014 - 17h49
(atualizado às 20h01)
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<p>Mascherano cedeu faixa de capitão para Messi assim que o astro do Barcelona entrou em campo</p>
Mascherano cedeu faixa de capitão para Messi assim que o astro do Barcelona entrou em campo
Foto: AP

Javier Mascherano atravessou o campo para recebê-lo. Cuidadosamente, puxou o braço esquerdo e o envolveu com a faixa de capitão. Os cerca de 40 mil torcedores presentes aplaudiram e gritaram o mais alto possível. Aos 12min do segundo tempo, Lionel Messi foi chamado por Alejandro Sabella e deu um novo brilho ao até então opaco amistoso entre a Argentina e a Eslovênia, neste sábado. Os donos da casa venceram por 2 a 0, com um gol de Ricky Alvárez e outro dele, Messi.

Em La Plata, onde a partida foi realizada, os olhares foram mais para os reservas do que para os titulares. Sabella poupou sete da equipe principal, inclusive os quatro que compõem o chamado "quadrado mágico". Na hora do hino nacional, os fotógrafos hesitavam entre quem clicar. Muitos se voltaram para o banco para clicar Lionel Messi, Angel Di María, Kun Agüero e Gonzalo Higuaín. Dos quatro, só o último não entrou em campo neste sábado.

Confirmada pela imprensa argentina no início da tarde, a ausência de Lionel Messi e de vários outros jogadores poupados diminuía o brilho do amistoso de despedida para a Copa do Mundo - a seleção local viaja na segunda para Belo Horizonte. Enquanto a torcida só fazia festa para os quatro mágicos e para Mascherano na hora da escalação anunciada no alto falante, jogadores suplentes aproveitaram a oportunidade.

Augusto Fernández, em recuperação de um problema no joelho, se mostrou muito bem disposto fisicamente e deu dinamismo ao meio-campo. Maxi Rodríguez, um dos mais experientes, tocou bem a bola e quase marcou um golaço, mas foi freado pelo goleiro Belec. Brilhou ainda especialmente Ricky Alvárez, de quem sequer se tinha certeza sobre a presença no grupo dos 23 convocados.

Meia de origem, Ricky jogou quase como segundo atacante, com liberdade de movimentação. Foi assim que se aproveitou de espaços em um contragolpe, arrancou, passou pelo marcador e chutou rasteiro, de pé esquerdo, no canto do goleiro esloveno. No segundo tempo, bem na área, recebeu do raçudo Ezequiel Lavezzi um presente de calcanhar, mas não superou Belec.

E logo depois, então, a atenção para o campo se voltou para a beira do gramado. Sabella mandou cinco jogadores para o aquecimento, entre eles Messi. Até que ele entrasse, aos 12min, pairou um certo desinteresse para o jogo. O dono da camisa 10 justificou nos primeiros toques. Primeiro driblou um marcador, depois sofreu uma falta que cobrou com perigo, e até um pênalti tentou cavar.

Os torcedores em La Plata queriam mais, e Lionel tratou de correspondê-los como um anfitrião obediente. Aos 30min, Di María lançou, o recuperado Agüero ajeitou bonito e Messi colocou para o fundo das redes no momento em que os argentinos se recordaram que têm o melhor ataque do futebol mundial e um dos maiores de todos os tempos. Assim caminham para a Copa do Mundo.

Fonte: Terra
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