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Brasileiro que tirou 100% do Al-Hilal na Champions da Ásia tenta parar CR7 e 'dar dor de cabeça'

Paulo Otavio integra clube de família mais poderosa do Catar e que quase levou Abel Ferreira do Palmeiras; Lateral fala ao 'Estadão' sobre missão contra Cristiano Ronaldo e sonhos para carreira

2 dez 2024 - 09h30
(atualizado às 14h22)
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Paulo Otavio, do Al-Sadd, marcou o gol que frustrou aproveitamento de 100% do Al-Hilal na Champions Asiática.
Paulo Otavio, do Al-Sadd, marcou o gol que frustrou aproveitamento de 100% do Al-Hilal na Champions Asiática.
Foto: Divulgação/Al-Sadd / Estadão

O Al-Nassr, da Arábia Saudita, recebe o Al-Sadd, do Catar, pela Champions League Asiática, nesta segunda-feira, no Al-Awwal Park, em Riad. A partida marca o encontro de dois dos quatro clubes ainda invictos do Grupo B da competição. Para o brasileiro Paulo Otavio, o jogo representa o desafio de segurar Cristiano Ronaldo, depois de já ter frustrado o Al-Hilal, de Jorge Jesus.

Na rodada passada, o Al-Sadd perdia por 1 a 0 para o Al-Hilal, que confirmava 100% de aproveitamento em cinco rodadas. A equipe catari não se intimidou pela coleção de craques do adversário, que conta com o goleiro Bono, o zagueiro Koulibaly, o lateral Cancelo e o centroavante Mitrovic, além dos brasileiros Renan Lodi e Marcos Leonardo. Pressionando, o Al-Sadd buscou o empate em cruzamento de Akram Afif, que encontrou Paulo Otavio como elemento surpresa na área.

"Foi mágico, você voltar depois de cinco semanas e marcar um gol contra uma equipe grande, num clássico continental, um clássico no Oriente Médio", comentou o brasileiro ao Estadão. Paulo Otavio se considera um jogador ofensivo, mesmo que tenha se formado no futebol europeu, no qual, segundo ele, "o lateral primeiro defende para depois atacar".

Paulo Otavio tem 'carreira europeia' e sonha com grande clube no Brasil

O lateral passou por Athletico-PR e Coritiba, mas teve a maior parte da carreira na Europa, entre Áustria e Alemanha. O principal clube em que jogou foi o alemão Wolfsburg, entre 2019 e 2023. "Eu saí muito cedo do Brasil, tinha 21 anos. Hoje, com 30, eu posso, com toda a certeza, dizer que a minha vida se transformou muito e eu fui muito feliz em tudo que eu aprendi nos países que passei", reflete.

"É difícil dizer se volto ou não. Estou muito feliz no Catar também. Eu tenho uma missão aqui e quero cumprir ela primeiro, para depois traçar novos planos. Mas as portas sempre estarão abertas, para o retorno à Europa, ou quem sabe um dia poder jogar no Brasil. Eu quero voltar, tenho vontade de jogar num time grande do Brasil. Não escondo isso de ninguém, mas hoje eu prefiro focar aqui".

A Ásia tem quatro vagas no Mundial de Clubes de 2025. Os representantes do continente serão Al-Hilal (Arábia Saudita), Urawa Red Diamons (Japão) e Al Ain (Emirados Árabes Unidos), campeões da Champions Asiática 2021, 2022/23 e 2023/24, respectivamente e o Ulsan (Coreia do Sul), via ranking continental.

Estadão
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