Felipão prevê desfalque de Neymar e critica "caça" de rivais

O técnico Luiz Felipe Scolari está pessimista quanto à possibilidade de utilizar o atacante Neymar na semifinal da Copa do Mundo. Na tarde desta sexta-feira, o jogador se lesionou na vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia, nas quartas de final, e teve de ser encaminhado a uma clínica para realização de exames. O treinador aproveitou para criticar a caça ao camisa 10 da Seleção Brasileira.

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“Pelo que eu estou vendo, acho difícil ele jogar. Aí eu pergunto: nem cartão amarelo?”, indagou o treinador, sobre o lance em questão: Neymar ficou com sobra no campo de defesa, mas foi acertado nas costas por uma joelhada de Zuñiga. “O Thiago vem passando na frente do goleiro e leva amarelo? Não dá para entender”, continuou, citando falta do zagueiro que o torna desfalque para a semifinal contra a Alemanha.

Depois de ser acertado, Neymar ficou caído enquanto a Seleção aproveitou a sobra para puxar contra-ataque. O árbitro deu vantagem ao time e não advertiu o colombiano. Felipão voltou a criticar as faltas que o camisa 10 vem recebendo. “O Neymar todos sabem que ia ser caçado. Há três jogos isso vem acontecendo. A gente vem falando, mas ninguém acha que é verdade”, apontou.

Neymar tem até terça-feira para se recuperar visando a semifinal contra a Argentina, que será disputada às 17h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. A equipe médica preferiu não arriscar diagnóstico. “É uma situação que, no primeiro momento, é dramática pela dor que o jogador sente, mas não podemos ter um diagnóstico preciso sem os exames complementares. Pode ser apenas uma contusão, pode ser algo mais grave”, explicou ao Sportv o médico Rodrigo Lasmar.

“A gente não tem a noção exata, mas posso garantir que não será uma recuperação fácil. Pelo que o doutor passou e pela dor que sentiu, e ainda mais sendo a coluna, vamos ver. Vamos esperar para que tudo corra bem”, apontou Luiz Felipe Scolari. Neymar deixou o Castelão rumo a uma clínica particular ainda antes do término da partida contra a Colômbia.