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Neymar

Justiça emite mandado de apreensão do celular de Najila

Modelo acusa o atacante Neymar de ter cometido estupro no dia 15 de maio, em Paris

17 jun 2019 - 19h10
(atualizado às 19h44)
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A modelo Najila Trindade, que acusa Neymar de estupro (Foto: Reprodução/Record TV)
A modelo Najila Trindade, que acusa Neymar de estupro (Foto: Reprodução/Record TV)
Foto: LANCE!

A Justiça emitiu um mandado de busca e apreensão do celular de Najila Trindade, que acusa Neymar de agressão e estupro que teriam acontecido em Paris no dia 15 de maio. A modelo havia dito em depoimento que entregaria o aparelho até o dia 11 de junho, mas não o entregou.

Por isso, as autoridades da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo fizeram o pedido à Justiça para busca e apreensão do telefone. O mandado se restringe ao endereço fixo informado pela modelo.

Os investigadores já realizaram várias visitas ao local, mas ainda não conseguiram retirar o celular. Najila não aparece no endereço informado há diversos dias. Para a polícia, o aparelho pode ser importante para as investigações por conter as conversas da modelo com o jogador.

O fato de a modelo não apresentar o celular ou o tablet que conteria um vídeo de sete minutos do segundo encontro dela com Neymar levou o advogado Danilo Garcia de Andrade a abandonar o caso. O novo advogado, Cosme Araújo, afirmou que não tem conhecimento sobre o mandato e que deve desembarcar em São Paulo nesta semana.

O inquérito está na fase final. Nesta segunda-feira estão sendo ouvidos Carlos Henrique, amigo de Neymar que teve contato com o jogador na noite em que teria acontecido o estupro, o Altamiro Bezerra, CEO das empresas de Neymar.

Após os depoimentos, a delegada Juliana Bussacos deve finalizar o relatório e encaminhá-lo para o Ministério Público. As três promotoras de Enfrentamento à Violência Doméstica que acompanham o caso vão analisar as conclusões da Polícia Civil e podem fazer sugestões.

A delegada pode pedir abertura de ação penal, o que significa que Neymar será indiciado por estupro, arquivamento do caso ou ainda a continuidade das investigações. O Estado apurou que os investigadores pretendem concluir o relatório ainda nesta semana.

Estadão
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