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Neymar

Neymar rebate críticas por apoio a Bolsonaro: 'Quando alguém tem opinião diferente é atacado'

Atacante da seleção e do PSG publicou vídeo nesta quinta-feira fazendo coreografia pedindo voto ao presidente

30 set 2022 - 09h26
(atualizado às 11h06)
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Neymar foi às redes sociais nesta sexta-feira se defender das críticas que recebeu por anunciar apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O atacante da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain citou "democracia" e ironizou quem reprovou o seu posicionamento.

"Falam em democracia e um montão de coisa, mas quando alguém tem uma opinião diferente é atacado pelas próprias pessoas que falam em democracia. Vai entender", publicou o jogador.

Nesta quinta, Neymar postou um vídeo em que faz uma coreografia em sintonia com uma música pedindo voto a Bolsonaro, que participou do último debate com seus concorrentes na Rede Globo. O atacante já havia demonstrado sua proximidade com o presidente em outras ocasiões, mas o apoio ganhou força nesta semana, quando o chefe do Executivo fez uma visita ao Instituto Neymar Júnior na cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo.

"Fala, presidente Bolsonaro, Tarcísio (de Freitas (Republicanos), candidato a governador de São Paulo) e Michelle (Bolsonaro, primeira-dama). Passando para agradecer a visita ilustre de vocês. Queria muito estar junto, mas, infelizmente, estou longe. Mas, na próxima vez, estarei junto. Espero que vocês aproveitem essa visita ao Instituto, que é o maior gol que eu já fiz na vida. Estou muito feliz que vocês estão aí", disse Neymar, agradecendo ao presidente e sua comitiva.

Em 2019, o pai de Neymar esteve em Brasília para uma reunião com Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, para "prestar esclarecimentos" sobre processo contra o jogador que estava sendo avaliado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O encontro ocorreu seis dias depois de o jogador apresentar ao conselho um recurso em que pedia a anulação de um processo que cobrava uma multa de R$ 8 milhões. O imbróglio ainda não foi resolvido e está sendo questionado na Justiça.

Manifestações na seleção

Em entrevista recente ao Estadão, o técnico Tite indicou não haver vetos a manifestações políticas de seus jogadores convocados. O treinador brasileiro esclareceu, porém, que eventuais apoios deveriam acontecer de maneira privada, sem interferir no desempenho e dedicação à seleção. Neymar fez o vídeo de apoio a Bolsonaro dias depois de ter deixado a comitiva da seleção em amistosos na França contra Gana e Tunísia.

"Faço das minhas as palavras do Marquinhos (zagueiro): que cada um se manifeste. Essa é a minha opinião. Manifeste-se no seu particular e vamos colocar na seleção a vontade, o ânimo, a dedicação, a competência e o amor para chegar à final como o primeiro objetivo e para sermos campeão depois. Talvez o nosso comportamental fale mais do que qualquer palavra", afirmou Tite.

Estadão
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