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Neymar

Neymar responde torcedores do PSG e clube reforça segurança na casa do jogador e no CT

Brasileiro é um dos principais alvos de protestos dos ultras parisienses durante mau momento vivido pelo time

4 mai 2023 - 09h20
(atualizado às 09h31)
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Protesto dos torcedores do PSG contra Messi e Neymar
Protesto dos torcedores do PSG contra Messi e Neymar
Foto: Jonathan Rebboah/Panoramic / Reuters

Neymar não se intimidou com o cerco feito por ultras (como são conhecidos, na Europa, os torcedores fanáticos) do Paris Saint-Germain à sua casa. O craque, que está afastado desde fevereiro por lesão, respondeu às ameaças dos adeptos do time parisiense, que pedem a saída do brasileiro, com uma publicação em suas redes sociais.

"Não deixe as pessoas te colocarem na tempestade delas, coloque-as na paz", escreveu o camisa 10 em um storie compartilhado em sua conta oficial no Instagram.

Os ultras do PSG se mobilizaram sob o slogan "Paris é para nós, para sempre e por muito tempo". Messi foi o primeiro alvo dos insultos, que se acentuaram após o craque argentino viajar sem o consentimento da diretoria para a Arábia Saudita. O atacante, eleito sete vezes melhor do mundo, foi suspenso das atividades por duas semanas e já alinhou com o clube que sairá ao fim da temporada.

O PSG decidiu reforçar a segurança, sobretudo no centro de treinos do clube e em frente às casas de Neymar, Messi e Verratti, todos os três alvos de cânticos hostis. O clube repudiou as ações dos ultras contra os atletas.

"O Paris Saint-Germain condena nos termos mais fortes os atos intoleráveis e insultuosos de um pequeno grupo de indivíduos que ocorreram na quarta-feira", reagiu o clube em um comunicado divulgado na noite de quarta-feira.

"Independentemente das discrepâncias, nada pode justificar tais atos. O clube dá todo o seu apoio aos seus jogadores, à sua direção e a todas as pessoas afetadas por esses comportamentos vergonhosos", continuou o comunicado.

Os insultos e as intimidações ocorrem três dias depois da derrota para o Lorient, por 3 a 1, a terceira do clube parisiense nos últimos quatro jogos em casa.

Estadão
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