Cruzeiro muda estatuto poderá vender 90% das ações da SAF
Com 544 votos a favor, 18 contra, um nulo e um branco, a mudança foi aceita com 95,8% de aprovação
Em Assembleia Geral realizada na noite desta sexta-feira, o Cruzeiro teve aprovada a alteração no estatuto que permite a venda de até 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), criada neste mês.
Ao todo, 564 pessoas estiveram presentes na votação, entre conselheiros e associados do clube. Com 544 votos a favor, 18 contra, um nulo e um branco, a mudança foi aceita com 95,8% de aprovação, considerando o peso estabelecido a cada votante.
Antes da alteração no estatuto, o Cruzeiro só poderia negociar 49% das ações da SAF. Agora, o novo texto permite que o clube seja titular de pelo menos 10% das ações, tendo mais margem de negociação com possíveis investidores, garantindo uma cadeira no Conselho de Administração da SAF e mantendo a preservação de marca, cidade, cor e outros itens da associação.
Após a votação, o presidente Sérgio Santos Rodrigues comemorou o resultado e falou sobre os próximos passos da Raposa, adotando cautela sobre a escolha do investidor.
"É muito significativo para nós. Mostra a animação que estávamos, da campanha que foi feita e dos votantes que representaram o desejo da torcida para mudarmos os rumos do clube. Uma vitória muito expressiva, queremos agradecer muito quem apoiou, pediu voto e apareceu. Vamos trabalhar que em breve virão boas notícias para a torcida", afirmou.
"Estão vindo as propostas, vamos analisar. Sempre confiamos nas nossas assessorias, a Alvarez & Marsal e a XP (empresas responsáveis pela captação de recursos), que estão com algumas coisas em mente. Agora vamos discutir isso juntos e fazer o que for melhor para o Cruzeiro", concluiu.
O momento do resultado dos votos e a declaração do nosso presidente sobre o que vêm pela frente! 👊🦊
PODE COMEMORAR, NAÇÃO AZUL! 💙
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— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) December 18, 2021
Prestes a disputar a Série B do Campeonato Brasileiro pela terceira vez consecutiva, o Cruzeiro tem uma dívida de aproximadamente R$ 1 bilhão e teve drástica queda nas receitas desde o inédito rebaixamento em 2019.