Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE
Logo do Cruzeiro

Cruzeiro

Favoritar Time

Em desembarque tenso, "guerreiro" Tinga recebe apoio de cruzeirenses

14 fev 2014 - 00h42
(atualizado às 00h46)
Compartilhar
Exibir comentários
Torcedores compareceram a desembarque para apoiar Tinga após caso de racismo
Torcedores compareceram a desembarque para apoiar Tinga após caso de racismo
Foto: Marcellus Madureira / Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra

Em desembarque com momentos de tensão e empurra-empurra no Aeroporto de Confins, na zona metropolitana de Belo Horizonte, a torcida do Cruzeiro aguardou até as primeiras horas de sexta-feira para mostrar apoio ao volante Tinga, alvo de racismo durante partida contra o Real Garcilaso, no Peru. Com cantos de incentivo, 30 membros de organizadas chamaram o jogador de “guerreiro”.

“Eu esperava uma recepção boa por uma vitória que eu gostaria que acontecesse, mas não era o que eu esperava hoje (sexta-feira). Infelizmente, aconteceu comigo. E que não aconteça com outros”, disse o jogador, em referência à derrota cruzeirense por 2 a 1 na estreia da equipe na Copa Libertadores. Durante o jogo, Tinga ouviu insultos racistas vindos da torcida em Huan Cayo, local do jogo.

Torcedor do Cruzeiro pintou o rosto de preto contra racismo
Torcedor do Cruzeiro pintou o rosto de preto contra racismo
Foto: Marcellus Madureira / Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra

O volante entrou em campo no segundo tempo, substituindo Ricardo Goulart, e toca vez que tocou na bola ouviu das arquibancadas barulhos de guincho dos macacos. “É uma situação que a gente não está preparado. Ninguém espera passar por isso. É algo muito sério”, disse, em meio à muvuca enquanto era cercado por seguranças e torcedores.

A CBF, o Cruzeiro e diversos jogadores – incluindo os do arquirrival Atlético-MG – se manifestaram em solidariedade a Tinga. A presidente Dilma Rousseff mostrou apoio ao caso do jogador, assim como presidente da Fifa, Joseph Blatter. “Eu, na verdade, estou tranquilo. Minha preocupação maior é a minha família. Quero chegar em casa e abraçar a minha filha”, complementou.

Fonte: Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade