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Vaiada, Espanha faz 10 no Taiti e supera goleada histórica do Brasil

20 jun 2013 - 17h48
(atualizado em 4/12/2013 às 13h53)
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Como esperado, a Espanha não tomou conhecimento do Taiti nesta quinta-feira. Sob vaias da torcida brasileira no Maracanã, os atuais campeões mundiais e bicampeões europeus aplicaram sem forçar uma goleada de 10 a 0 sobre o time amador da Oceania, praticamente assegurando a classificação no Grupo B da Copa das Confederações. De quebra, superaram a maior goleada da história do torneio, que havia sido obtida pelo Brasil em 1999: 8 a 2 sobre a Arábia Saudita, na semifinal.

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Os gols foram marcados por Fernando Torres (quatro), David Villa (três), David Silva (dois) e Juan Mata. Torres ainda perdeu um pênalti no segundo tempo, para festa dos torcedores no Maracanã, que chegaram a entoar o canto de "Espanha, pode esperar, a sua hora vai chegar".

Mesmo com toda a torcida a favor, o Taiti não ameaçou o goleiro Pepe Reina. A Espanha escalou um time quase totalmente reserva - o zagueiro Sergio Ramos foi o único titular - mas foi brutal a diferença técnica e física. A equipe da Oceania começou a mostrar sinais de cansaço ainda no primeiro tempo.

A Espanha fecha sua participação na primeira fase no próximo domingo, quando enfrenta a Nigéria, às 16h (de Brasília), no Castelão. Já o Taiti se despede diante contra o Uruguai, no mesmo dia e horário, na Arena Pernambuco.

<p>Sergio Ramos foi o único titular da Espanha, mas saiu no intervalo</p>
Sergio Ramos foi o único titular da Espanha, mas saiu no intervalo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O jogo

Logo que o Taiti deu a saída, já isolou a bola pela lateral. Era um indício do que viria por aí. A Espanha passou a trocar passes tranquilamente e, mesmo vaiada pela torcida no Maracanã, dominou naturalmente a partida. O primeiro gol não demorou a sair: aos 5min, Torres tabelou com Villa, invadiu a área pela esquerda e - aproveitando o posicionamento equivocado do goleiro Roche, que não fechou o ângulo - bateu no pé da trave para abrir o placar.

A diferença entre os times era um abismo. O Taiti marcava de forma ingênua, permitindo a troca de passes dos espanhóis e deixando um grande espaço atrás da defesa. Os atacantes europeus aproveitavam: Torres foi lançado aos 11min, mas bateu por cima do gol. Os espanhóis diminuíram o ritmo, mas os taitianos não conseguiam mais que alguns segundos de posse de bola antes de a perderem novamente.

Com 23min, Torres teve nova chance na área, mas Roche segurou com firmeza. O goleiro voltou a brilhar aos 30min, salvando finalização de Cazorla. Mas a resistência do time da Oceania não durou muito: com 32min, Villa deu passe para David Silva na área, e o meia tirou com categoria do alcance de Roche para fazer 2 a 0.

Mais dois gols saíram em sequência, sem esforço. Aos 33min, Mata lançou Torres, novamente deixado solto pela péssima linha de impedimento do Taiti; o camisa 9 driblou o goleiro e tocou para as redes. Já aos 39min, Silva avançou pela esquerda e serviu Villa na área, que dominou e bateu rasteiro para ampliar para 4 a 0. Mata ainda teve uma última chance na primeira etapa, mas a meia-bicicleta passou por sobre o gol.

<p>Taiti atacou raramente, mas foi muito incentivado pela torcida no Maracanã</p>
Taiti atacou raramente, mas foi muito incentivado pela torcida no Maracanã
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Nada mudou no segundo tempo, com exceção da entrada de Jesús Navas no lugar de Sergio Ramos pela Espanha – o time ficou com Martínez exercendo a função de zagueiro, e nenhum marcador no meio-campo. Amador, o Taiti já começava a mostrar sinais claros de cansaço. Aos 4min, o quinto gol: Monreal recebeu na esquerda e cruzou rasteiro para a finalização de David Villa.

Não havia jogo: apenas a Espanha rodando a bola, e o Taiti se arrastando atrás dela. Os raros ataques taitianos eram facilmente parados pela marcação ibérica. Aos 12min, a Espanha abriu 6 a 0 com Fernando Torres, aproveitando cruzamento rasteiro de Jesús Navas. Pouco depois, Vahirua lançou Chong Hue na área e a torcida se levantou, mas o lance foi parado por impedimento.

Os gols continuaram a sair. Aos 19min, Villa foi lançado em posição irregular e o goleiro Roche errou totalmente o tempo da bola, passando direto por ela. O atacante espanhol só precisou tocar para o gol vazio. Logo depois, Mata tentou tabelar com Silva, mas recebeu o passe de volta do próprio zagueiro taitiano, e bateu forte na saída do goleiro: 8 a 0.

Aos 31min, Navas cruzou da direita e Vallar meteu a mão na bola dentro da área para cortar. Torres foi para a cobrança do pênalti, mas mandou por cima; o goleiro Roche comemorou como se tivesse feito a defesa. No minuto seguinte, porém, Torres foi lançado, ganhou na velocidade da defesa taitiana, driblou o goleiro e fez o nono gol, se "redimindo" do erro. Ainda deu tempo para, aos 44min, David Silva girar na área e bater firme para sacramentar o placar histórico.

Fonte: Terra
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