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Esportes Aquáticos

Com dor para subir escada, Cielo relata inspiração em Nadal e Ronaldo

7 ago 2013 - 12h05
(atualizado às 16h04)
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Dez meses após operar os dois joelhos, Cesar Cielo voltou a fazer história no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. Além das medalhas de ouro nos 50 m borboleta e nos 50 m livre, o brasileiro conseguiu também o melhor tempo da história sem os "supermaiôs" na prova mais rápida da natação: 21s32. Nesta quarta-feira, o atleta afirmou que as inspirações para superar a cirurgia foram o tenista Rafael Nadal e o ex-jogador de futebol Ronaldo.

"Neste ano, eu estava com um pôster do Nadal e um do Ronaldo no quarto. Quando eu estava assistindo a Roland Garros e vi o Nadal ganhando, pensei: ele passou por uma coisa muito parecida, ele pode estar sentindo dor constantemente, em um campeonato que tem jogo todo dia, três horas de jogo por dia. E o cara está correndo, o que machuca muito mais o joelho que piscina. Se ele conseguiu, não posso usar essa desculpa", contou.

"Na parte do Ronaldo, (a motivação foi) aquele jogo em que ele caiu em campo com o joelho desfigurado (contra a Lazio, em 2001). É a cena mais forte da carreira dele. A cirurgia que a gente fez foi a mesma, e o cara precisa chutar uma bola. Se eu fosse jogador de futebol, eu ia precisar de mais tempo (de recuperação) que eu precisei para a natação, porque é uma coisa inexplicável, só quem já passou sabe a dor que é. E depois daquilo ele ser campeão da Copa do Mundo, artilheiro e melhor jogador... mostra que é possível", disse Cielo.

Cielo colocou Ronaldo e Nadal na parede por título mundial:

O velocista, que agora soma seis medalhas de ouro em Mundiais de piscina longa, contou que a convivência constante com a dor nos joelhos foi o aspecto mais complicado da recuperação. Coisas cotidianas como dirigir um carro ou subir uma escada se tornavam desafios, especialmente depois dos treinamentos mais pesados.

"A parte mais difícil foi o dia a dia em relação à dor, não tem jeito. Sair do treino mancando, dirigindo o carro de uma forma completamente torta, não conseguir ficar com o joelho dobrado. Na minha casa, que tem escada para o segundo andar, se esquecia alguma coisa lá em cima, falava: 'não vou subir nem...'. Faço gelo até hoje, dez meses depois. A convivência com a recuperação em si foi um período muito difícil", afirmou.

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Fonte: Terra
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