Etiene Medeiros conquista prata no Mundial; Chierighini fica fora do pódio
Três brasileiros disputaram finais importantes no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul, na manhã desta quinta-feira. Enquanto Marcelo Chierighini e Breno Correia ficaram fora do pódio nos 100 metros livres, Etiene Medeiros conquistou a medalha de prata nos 50 metros costas, sua especialidade.
(Foto: Igo Bione/Divulgação)
Na raia 5, sua principal rival era a norte-americana Baker, que fez o melhor tempo das semifinais. No entanto, foi a outra americana Olivia Smoliga quem ficou com o ouro ao fazer 27s33. Etiene, por sua vez, completou a prova em 27s44. O pódio fechou com a russa Daria Vaskina, com 27s51.
Etiene buscava o bicampeonato mundial nos 50 metros costas, sendo que o primeiro ouro veio em 2017, em Budapeste. Além disso, ela é bicampeã do mundo em piscina curta (Doha/2014 e Windsor/2016), além do título no revezamento medley misto em 2014. Nesta quinta-feira, porém, ela conquistou a medalha de prata na categoria.
Depois do Mundial, Etiene segue para os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, e tem embarque para lá poucos dias após retornar da Ásia. Apesar do tempo curto, ela deve disputar seis provas: 50m livre, 100m costas e revezamentos 4 x 100m livre, 4 x 100m livre misto, 4 x 100 medley e 4 x 100 medley misto, com status de favorita, visto que é uma das principais atletas do mundo no nado de costas desde 2013.
100m livre masculino
Dois brasileiros lutaram pelo pódio nesta manhã nos 100 metros livres, no entanto, o resultado não foi o esperado. Marcelo Chierighini virou em segundo lugar, 0.29 atrás do líder, mas não conseguiu manter o ritmo e acabou ficando apenas em quinto lugar (47s93), enquanto Breno Correia fechou a parcial em oitavo e último. O grande vencedor foi o norte-americano Caeleb Dressel, com 46s96. Kyle Chalmers (47s08) e Vladislav Grinev (47s82) completaram o pódio com prata e bronze, respectivamente.
Ou seja, Chierighini, que está entre os oito melhores desde 2013, ficou apenas 0s11 do medalhista de bronze, Grinev. Outro ponto a se destacar é o tempo do medalhista de ouro: ele ficou a apenas cinco centésimos do recorde mundial, que é do brasileiro Cesar Cielo desde 2009.