EUA batem os espanhóis e mantêm o sonho do tetra no basquete
Atual tricampeã olímpica, seleção masculina norte-americana vence com tranquilidade, por 95 a 81, e avança às semifinais dos Jogos de Tóquio
Com grande atuação de Kevin Durant, autor de 29 pontos, os Estados Unidos derrotaram a Espanha, por 95 a 81 (43 a 43 no primeiro tempo), nesta terça-feira, em duelo válido pelas quartas de final do basquete masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Com a vitória, os norte-americanos mantêm o sonho do tetracampeonato e vão encarar na semifinal de quinta-feira a seleção vencedora no duelo entre Austrália e Argentina, que se enfrentam ainda nesta terça-feira, às 9h (horário de Brasília). Também nesta terça, a Eslovênia também garantiu vaga nas semifinais ao bater a Alemanha por 94 a 70. O seu adversário na próxima fase sairá do duelo entre Itália e França, marcado para começar às 5h20 desta terça.
Os Estados Unidos buscam o tetra na capital japonesa depois de terem faturado o ouro nos Jogos de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Antes disso, tiveram o histórico domínio que ostentam na modalidade interrompido pela Argentina, que se sagrou campeã em Atenas-2004.
O basquete masculino olímpico começou a ser disputado nos Jogos de 1936, em Berlim, e de lá para cá a seleção norte-americana conquistou um total de 15 títulos entre os homens na modalidade. Só não ficou com o ouro em quatro edições dos Jogos, sendo que não participou da Olimpíada de 1980, em Moscou, por causa do boicote dos Estados Unidos à extinta União Soviética naquela competição.
A partida desta segunda-feira foi muito equilibrada no primeiro tempo. Os espanhóis priorizaram a marcação nos arremessos de três pontos dos norte-americanos e com isso conseguiram terminar o primeiro quarto em vantagem por 21 a 19.
Liderada pelo armador Ricky Rubio, cestinha da partida com 38 pontos, a Espanha chegou a abrir dez pontos no placar (39 a 29), com 3min25s para o término do segundo quarto, mas Durant fez a diferença com jogadas dentro e fora do garrafão, levando os EUA ao empate em 43 a 43.
No segundo tempo, a parte física e a maior possibilidade de mudanças na equipe a favor dos norte-americanos foram os fatores de desequilíbrio na partida. Os EUA abriram 65 a 49, mas perderam a concentração no final do terceiro quarto e permitiram a aproximação dos europeus, que reduziram a vantagem para 69 a 63 no final deste período.
No último quarto, os Estados Unidos gastaram mais o tempo com a posse de bola e aproveitaram a diminuição na intensidade da marcação espanhola. Na defesa, os norte-americanos impediram os arremessos de três pontos e cometeram poucas faltas, fazendo com que o tempo corresse rápido e, desta forma, garantiram mais um presença na semifinal de uma Olimpíada.