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F1 será uma "batalha de gigantes" com entrada da GM, diz chefe da RB

30 nov 2024 - 12h49
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A Fórmula 1 se tornará cada vez mais uma "batalha de gigantes" com a chegada, em 2026, da marca Cadillac, da General Motors, como 11ª equipe, afirmou o chefe da escuderia RB, Laurent Mekies.

Durante o fim de semana do Grande Prêmio do Catar, o francês disse a repórteres que a entrada da montadora, anunciada nesta semana, é positiva.

"Todas provavelmente serão montadoras, com exceção da Williams e de nós", afirmou. "Até a Haas é ligada a uma montadora agora. É um outro sinal de que o esporte está se encaminhando na direção de uma batalha de gigantes."

A norte-americana Haas, equipe mais nova do grid, é uma propriedade privada, mas recentemente anunciou uma parceria técnica com a Toyota.

A Red Bull Racing, irmã mais velha da RB, está produzindo seu próprio motor para 2026, em parceria com a Ford.

A Alpine é da Renault, já Ferrari e Mercedes possuem suas próprias equipes, e a Sauber se transformará em Audi em 2026. A Aston Martin terá a Honda como parceira exclusiva, e a McLaren já é uma montadora de carros esportivos.

Mike Krack, chefe de equipe da Aston Martin, afirmou que a GM e a Cadillac ainda terão "uma tarefa monumental" para colocar tudo no lugar até 2026, quando haverá novas regras na categoria.

Uma tentativa anterior de entrada da Cadillac com a Andretti Global foi rejeitada em janeiro pela Fórmula 1, que duvidava que o novo time seria competitivo ou traria valor para a categoria.

Isso provocou uma investigação por parte do Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, por possível "conduta anticoncorrência".

Os chefes de equipe, que não possuem poder decisório nesse tema mas já expuseram no passado serem contra a expansão, sentiram que a adesão da GM como Cadillac e sua própria unidade de potência em 2028 fizeram a diferença.

"Não é a mesma proposta de antes, é um compromisso muito mais sério e com grandes investimentos por trás", afirmou Vowles.

Já outros creem que pouca coisa mudou, a não ser a retirada do nome Andretti da equipe e de Michael Andretti como chefe, e que a investigação dos EUA foi fundamental na mudança de postura.

Já os pilotos foram favoráveis à adição de mais carros no grid, como disse o ferrarista Charles Leclerc: "Será a primeira vez na minha carreira que haverá 22 no grid da F1. Isso é legal", afirmou. "Isso obviamente dará mais oportunidade para jovens pilotos muito talentosos e que estão sonhando em entrar na Fórmula 1."

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