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‘Fadinha’ tri do SLS Super Crown: Rayssa Leal leva pista ‘abaixo’ com título conquistado na última manobra

Maranhense de 16 anos chegou a errar duas manobras, mas buscou resultado histórico no fim da competição

15 dez 2024 - 12h51
(atualizado às 13h33)
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‘Fadinha’ tri do SLS Super Crown: Rayssa Leal leva pista ‘abaixo’ com título conquistado na última manobra
‘Fadinha’ tri do SLS Super Crown: Rayssa Leal leva pista ‘abaixo’ com título conquistado na última manobra
Foto: RODILEI MORAIS/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Rayssa Leal é um fenômeno que extrapola as barreiras do skate. Aos 16 anos e com duas medalhas olímpicas, a maranhanense acaba de se tornar a primeira tricampeã mundial do SLS Super Crown, três títulos conquistados em casa, no Brasil, com o apoio de mais de 7 mil torcedores no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

O Terra acompanhou a jornada da skatista pelo tricampeonato. Desde sábado, 14, Rayssa parecia se sentir em casa no Ibirapuera. Animou o público presente para as preliminares e deu uma ‘palinha’ do que seria a final de domingo.

No entanto, a ‘Fadinha’ parecia diferente. Mesmo com a ovação do público a cada manobra, Rayssa estava focada. Arriscou no aquecimento, teve algumas quedas mas estava pronta para a final.

A brasileira também encarou as rivais japoneses, algozes nas Olimpíadas de Tóquio e Paris. Eram quatro na final: Momiji Nishiya, Yumeka Oda, Coco Yoshizawa, atual campeã olímpica, e Liz Akama, além da australiana Chloe Covell.

Ao fim da competição, Oda, que fez a maior nota do campeonato até então, um 9.4, ficou em terceiro lugar. Yoshizawa faturou a prata e, por fim, Rayssa celebrou seu terceiro título consecutivo.

A maranhense, que chegou a sentir duas quedas, agradeceu aos torcedores presentes no ginásio e falou sobre o sentimento de vencer em casa: “A gente sente que está sendo abraçado por todo mundo, as quedas me chatearam, não vou mentir, mas vocês me ajudaram a levantar. Esse prêmio não é só meu, da minha família e equipe, é de todos vocês”. 

‘Fadinha’ tri do SLS Super Crown: Rayssa Leal leva pista ‘abaixo’ com título conquistado na última manobra
‘Fadinha’ tri do SLS Super Crown: Rayssa Leal leva pista ‘abaixo’ com título conquistado na última manobra
Foto: RODILEI MORAIS/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Como foi a final feminina do SLS Super Crown

Após as preliminares de sábado, avançaram à decisão Momiji Nishiya, Yumeka Oda e Coco Yoshizawa. As japonesas se juntaram a Liz Akama, Rayssa Leal e Chloe Covell, já classificadas à final pelo posicionamento no ranking da SLS. 

As arquibancadas do Ginásio do Ibirapuera começaram a lotar assim que os portões abriram, às 9h. Pouco depois, as skatistas subiram à pista para o aquecimento e, às 11h30, a competição teve início. 

Todas as atletas foram ovacionadas pela torcida, mas ninguém superou Rayssa Leal no apoio. O ginásio ia 'abaixo' em cada manobra da maranhense, que emendou duas ótimas linhas de manobras e cavou o 2º lugar na tabela, logo abaixo de Covell. 

Nas manobras individuais, as japonesas dominaram a disputa, em especial Yumeka Oda, que acertou a maior nota da disputa e do fim de semana, entre homens e mulheres: um 9.4. 

‘Fadinha’ tri do SLS Super Crown: Rayssa Leal leva pista ‘abaixo’ com título conquistado na última manobra
‘Fadinha’ tri do SLS Super Crown: Rayssa Leal leva pista ‘abaixo’ com título conquistado na última manobra
Foto: Gabriel Gatto/Terra

Rayssa, por sua vez, sentiu o peso da disputa a viu as adversárias abrirem distância no placar. A brasileira errou as duas primeiras manobras e não havia pontuado até que, na terceira tentativa, arrancou um 'nine club', um 9.1 que a botou de volta no jogo. Não havia espaço para erro. 

A disputa foi estreitando, com a dominância de Coco Yoshizawa e Yumeka Oda, seguidas por Chloe Covell, até a última tentativa de cada skatista. 

Nishiya, Covell e Liz Akama erraram as últimas tentativas, Oda acertou um 8.3 e ocupa o segundo lugar. O topo do pódio era de Yoshizawa e, para assumir a liderança, Rayssa precisava de uma nota 9 ou superior -- pontuação considerada apenas para manobras de extrema dificuldade e execução perfeita. 

Por fim, carregando a torcida brasileira sobre o shape do skate, a maranhense arrancou um 9.1 e não podia mais ser alcançada. Assim que caiu sobre a lixa, a torcida foi à loucura pelo tri consecutivo da 'Fadinha'.   

Fonte: Redação Terra
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