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FIFA garante permissão a bandeiras do movimento LGBTQIAP+ na Copa do Mundo

Entidade que organiza a Copa do Mundo reafirmou que bandeiras com as cores do arco-íris serão permitidas no Catar

24 out 2022 - 20h55
(atualizado às 22h17)
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A Fifa fez questão de reafirmar, nesta segunda-feira, que bandeiras com cores do movimento LGBTQIAP+ serão permitidas — e bem-vindas — na Copa do Mundo do Qatar. Em um país marcado pelo conservadorismo, o questionamento partiu do coletivo brasileiro Canarinho LGBTQ+ e foi respondido pela entidade que rege o esporte.

FIFA confirmou que bandeiras com cores do arco-íris não serão confiscadas na Copa do Mundo (Foto: Redes sociais / DW Sports)
FIFA confirmou que bandeiras com cores do arco-íris não serão confiscadas na Copa do Mundo (Foto: Redes sociais / DW Sports)
Foto: Lance!

- A FIFA dá as boas-vindas a todos em seus eventos, e as bandeiras do arco-íris foram e serão permitidas nos estádios para todas as partidas FIFA - diz o comunicado.

A ideia do coletivo brasileiro é entender sobre quais atitudes podem ser tomadas durante a Copa do Mundo no Qatar, para que seja possível informar turistas que tenham viagem confirmada para prestigiar o evento. Assim, o objetivo seria disseminar a informação o máximo possível, para que as pessoas saibam como agir em casos de discriminação.

O tema tem sido frequente às vésperas do início da Copa do Mundo, em novembro, já que o Qatar é um país com histórico frequente de desrespeito aos direitos humanos e às minorias. O questionamento, inclusive, surgiu após o major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari afirmar à Associated Press que as bandeiras do arco-íris poderiam ser confiscadas no país.

Recentemente, a ONG "Human Rights Watch" informou que o Departamento de Segurança Preventiva do Qatar prendeu pessoas LGBTQIAP+ de maneira arbitrária e as submeteu a tratamento inadequado. A homossexualidade é considerada crime no país árabe.

Além disso, a organização relatou que entre 2019 e 2022, ocorreram seis casos de agressões por parte da polícia do Qatar e cinco casos de assédio sexual durante o encarceramento de pessoas da comunidade LGBTQIAP+.

Lance!
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