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Após fracassar no Inter, Cacique Medina dá volta por cima com campanha do Vélez na Libertadores

Treinador uruguaio tem na semifinal uma chance de manter sua temporada viva em meio a um ano decepcionante no Coloraddo

30 ago 2022 - 07h12
(atualizado às 07h12)
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Em pouco tempo, Medina levou o Vélez às semifinais da Libertadores (Divulgação/Vélez Sarsfield)
Em pouco tempo, Medina levou o Vélez às semifinais da Libertadores (Divulgação/Vélez Sarsfield)
Foto: Lance!

O Vélez Sarsfield chega à semifinal da Libertadores após 11 anos. Esta também será a primeira vez que o treinador uruguaio Alexander 'Cacique' Medina estará disputando a semifinal do torneio. A campanha marca, também, uma espécie de reviravolta na carreira do comandante. E de forma meteórica. Isso porque Medina começou a temporada treinando o Internacional, mas foi demitido após quatro meses e parecia sentenciado ao fracasso em 2022.

Após ter levado o modesto Talleres ao vice-campeonato da Superliga da Argentina em 2021, Medina aceitou o desafio de treinar no futebol brasileiro. O treinador chegou ao Inter em janeiro sob forte expectativa. No entanto, os resultados não foram tão agradáveis desde o começo e praticamente nada deu certo em momento algum.

No Campeonato Gaúcho, foi eliminado nas semifinais para o arquirrival Grêmio. O maior vexame aconteceu, no entanto, na Copa do Brasil: o Internacional foi eliminado na primeira fase para o Globo, após derrota por 2 a 0. Na Copa Sul-Americana, Medina sequer chegou a completar a fase de grupos. A demissão do uruguaio veio justamente após um empate com o Guaireña-PAR por 1 a 1, na segunda rodada. Em três meses, Medina teve apenas 47% de aproveitamento, com seis vitórias, seis empates e cinco derrotas.

Cacique Medina no Inter: passagem para esquecer (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)
Cacique Medina no Inter: passagem para esquecer (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)
Foto: Lance!

NOVO CICLO NO VÉLEZ

Medina chegou ao Vélez em maio, quase um mês depois de ter sido demitido do Internacional. Na Libertadores, o treinador entrou no mata-mata e, logo de cara, teve o River Plate de Marcelo Gallardo como adversário, nas oitavas de final. Na partida de ida, o Vélez venceu por 1 a 0. A boa vantagem permitiu à equipe de Liniers jogar pelo empate na volta, no Monumental de Nuñez. E deu certo: o Vélez segurou o River, garantiu o 0 a 0 e avançou às quartas.

Na fase seguinte, os Azulados enfrentaram a então surpresa da competição, o Talleres, que ficou em segundo no grupo do Flamengo. Após uma grande partida, o Vélez venceu na ida, em casa, no Estádio José Amalfitani, por 3 a 2, e na volta, repetiu a vitória por 1 a 0 em Córdoba, com gol do jovem Julián Fernández.

Embora a campanha na Libertadores seja positiva, o Vélez de Medina não vive bom momento nas competições domésticas. No Campeonato Argentino, o time teve apenas uma vitória em 16 jogos - nove empates e seis derrotas. Em 27º lugar, é o vice-lanterna do campeonato, atrás apenas do Lanús, com apenas 12 pontos somados.

Mesmo com uma temporada irregular, Medina encontrou no mata-mata uma forma para manter seu 2022 a salvo logo na competição mais importante do continente, o que já ajuda a se ter uma ideia de reviravolta para o uruguaio.

Na decisão contra o Flamengo, o Vélez tem a esperança de manter viva a confiança de repetir o feito de 1994, quando foi campeão da América pela primeira e única vez.

Lance!
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