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Bolsonaro diz que FAB vai interceptar avião do Flamengo

22 dez 2019 - 20h13
(atualizado às 20h26)
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O presidente Jair Bolsonaro disse há pouco que caças da Aeronáutica vão interceptar na noite deste domingo, dia 22, o avião fretado pelo Flamengo para saudar o time de futebol vice-campeão mundial, derrotado neste sábado, 21, pelo clube inglês Liverpool.

O presidente Jair Messias Bolsonaro, ao lado do ministro da Justiça, Sérgio Moro, nos camarotes do estádio Mané Garrincha, em Brasília antes do início da partida entre CSA x Flamengo, válida pela 9ª rodada do Brasileirão.
O presidente Jair Messias Bolsonaro, ao lado do ministro da Justiça, Sérgio Moro, nos camarotes do estádio Mané Garrincha, em Brasília antes do início da partida entre CSA x Flamengo, válida pela 9ª rodada do Brasileirão.
Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

O presidente não quis antecipar que mensagem ele enviará aos atletas. "Quem fez a mensagem foi o Comando da Aeronáutica", disse Bolsonaro, na portaria do Palácio da Alvorada, enquanto cumprimentava turistas e apoiadores presentes.

Caças da Força Aérea Brasileira já haviam feito o mesmo procedimento no mês passado, no voo de volta do Flamengo de Lima, no Peru, onde o time conquistou a Copa Libertadores da América. Na ocasião, os pilotos parabenizaram os jogadores em nome de Bolsonaro.

Neste domingo, Bolsonaro passeou de moto ao redor da residência oficial, sempre dentro da área cercada. Ao se aproximar da portaria, ele tirou fotos com apoiadores, vestiu o chapéu de couro de um deles e gravou mensagens em vídeo.

A um torcedor flamenguista, Bolsonaro disse que ontem houve muita "zoação" porque havia vestido a camisa do time antes da partida perdida por 1 a 0 para os ingleses. Bolsonaro torce pelo Palmeiras, mas havia dito que se o Flamengo vencesse seria positivo para a imagem do Brasil.

O presidente também ouviu apelos de uma dependente de ex-militar das Forças Armadas pela volta da emissão de carteira de identidade militar para familiares de reservistas não remunerados. O presidente disse que o custo é alto, cerca de R$ 40 milhões, e que a emissão foi suspensa no governo Dilma Rousseff. Bolsonaro editou decreto que autoriza a volta da emissão, a partir de outubro de 2020.

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Estadão
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