Caso Marcos Braz: Grupo de Conselheiros do Flamengo pede suspensão do dirigente
Briga envolvendo dirigente rubro-negro e entregador foi no ano passado
Um grupo de conselheiros do Flamengo entrou com um pedido de suspensão de Marcos Braz no Conselho de Administração do clube. O documento diz que o vice-presidente de futebol comenteu infrações disciplinares no caso da briga com o entregador Leandro Campos, em 2023, em um shopping da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A informação foi publicada primeiramente pelo "ge".
- Desde o início do episódio, Marcos Braz fez absoluta questão de envolver o clube em sua defesa, o que trouxe inequívocos abalos à imagem pública da instituição, que não apenas foi indevidamente enredada com um episódio de agressão covarde a um torcedor e trabalhador humilde, como também acabou afiançando a versão que se provou inverídica - cuja existência encerra um imenso desrespeito à sociedade em geral e à Nação Rubro-Negra em particular, dado que há amplo repúdio a esse comportamento matreiro - diz um trecho do pedido.
O pedido de suspensão foi assinado por cinco sócios proprietários. São eles: Walter de Oliveira Monteiro, Júlio Hofacker James, Rodrigo Gustavo Rötzsch, Rubem Ricardo de Azevedo e Thiago Graça Ramos.
Os conselheiros dizem que Marcos Braz infrigiu os artigos 39 (praticar vias de fato), 50 (praticar ato de grave indisciplina social) e 51 (praticar ato delituoso).
Agora, cabe ao presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, designar uma comissão de inquérito para que tenha uma apuração em até 60 dias. Os conselheiros querem que Marcos Braz seja julgado "aplicando a penalidade de suspensão do quadro social". Se o dirigente for suspenso, não poderá exercer o cargo durante o prazo estabelecido.