Ceni volta a ser pressionado por causa das atuações do Fla
Time sofre com desfalques, é verdade, mas tem jogado mal
A vida de Rogério Ceni no Flamengo não é das mais tranquilas. Cobra-se ali na mesma proporção do investimento milionário do clube no futebol. Em que pesem os desfalques de Gabigol, Arrascaeta e Everton Ribeiro, que estão disputando a Copa América, e o vácuo deixado no meio de campo com a saída de Gerson, a equipe tem tido atuações muito ruins e o técnico passou a ser pressionado internamente a reverter logo a situação.
A vitória dessa quinta (1) por 2 a 0 sobre o Cuiabá, fora de casa, foi um exemplo disso. Com a vantagem de um gol, o Flamengo foi praticamente encurralado pelo adversário, que, diga-se, é fraco tecnicamente e forte candidato ao rebaixamento no Brasileiro. Por pouco não cedeu o empate. Houve até um gol do Cuiabá, anulado por impedimento, no momento em que o Rubro-Negro levava um sufoco.
No fim de semana, havia a justificativa do campo encharcado na derrota para o Juventude, 1 a 0, em Caxias do Sul. Claro que não havia condição de a partida ser realizada, mas, ainda assim, faltou o mínimo de organização do time para se portar naquele charco. Esse jogo já foi o primeiro sem Gerson, até então o ponto de equilíbrio do meio de campo. Ele foi negociado para o Olympique de Marselha.
Ceni insiste com algumas medidas que são difíceis de digerir. A principal delas é o deslocamento do volante Willian Arão para atuar na zaga em dupla com Rodrigo Caio, que teve que mudar de lado. Além disso, nos últimos jogos, têm escalado Michael, uma nulidade, e deixado Rodrigo Muniz, que está voando, entre os reservas. Também parece ter comprado uma briga particular com Pedro por causa da reação irritadiça do atacante ao ser substituído na partida contra o Fortaleza, em 23 de junho, no Maracanã.
O Fla-Flu de domingo (4) pode acalmar a situação do treinador no clube. Pode também aumentar a pressão ...