Cláudio Castro fala sobre construção de estádio do Flamengo: 'Que não prejudique o Maracanã'
Governador diz que o Rio necessita de mais uma arena, porém reitera que tem que ter cuidado para o Maracanã não virar um elefante branco
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ),esteve na vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Amazonas, no Maracanã, nesta quarta-feira (1), pela Copa do Brasil. Em entrevista, o político falou sobre a possível construção de um novo estádio para o Rubro-Negro. Além disso, destacou que o estado necessita de mais uma arena para abastecer a quantidade de partidas do calendário do futebol brasileiro e sul-americano.
"Temos um ponto positivo e outro negativo. Eu acho que o Rio de Janeiro precisa de pelo menos mais um estádio de médio a grande porte. Quando você faz um estudo, entendemos que o Maracanã é o estádio que tem mais jogos no mundo, então está claro que o Rio precisa de mais um equipamento esportivo", disse Cláudio Castro.
"Contudo, temos que ter cuidado para que o Maracanã não vire um novo Mineirão ou Pacaembu, que se tornaram verdadeiros elefantes brancos. Então precisamos ter um modelo de negócio que nos atenda e não prejudique o Maracanã, que é tão importante para o Rio de Janeiro", acrescentou.
"O que pudermos ajudar, vamos ajudar, com certeza. No entanto, até o momento em que estamos fazendo a concessão do Maracanã, eu acho que seria até antiético da minha parte falar outra coisa. Qualquer time do Rio que precise de ajuda, vamos ajudar", concluiu o governador.
Busca por novo estádio
Diante do atual cenário, o Flamengo tem trabalhado nos bastidores para tirar o novo estádio do papel. Recentemente, o presidente Rodolfo Landim teve uma reunião com a prefeitura do Rio de Janeiro. O Rubro-Negro escolheu o terreno do Gasômetro, na região central do Rio de Janeiro, e deseja construir um estádio de 80 mil lugares.
"É sim (possível colocar um estádio de 80 mil pessoas numa área de 87 mil m²). A gente já fez um anteprojeto de colocação desse estádio. Ainda daria a chance de a gente fazer uma grande praça na frente. Em volta desta praça, a gente poderia colocar uma série de restaurantes, pontos e tal. Nessa praça, inclusive, poderíamos colocar telões para quem não tiver condição de ir aos grandes jogos ou para quem não conseguir ingresso", disse o mandatário.
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