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David Luiz tem diagnóstico de hepatite leve e segue em recuperação no Flamengo

Zagueiro de 35 anos foi substituído no intervalo intervalo do confronto com o São Paulo, pela semifinal da Copa do Brasil

28 ago 2022 - 16h47
(atualizado às 16h47)
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O Flamengo anunciou neste domingo que o zagueiro David Luiz apresenta o quadro de hepatite leve e está em fase de recuperação. O jogador que foi substituído no confronto com o São Paulo, pela semifinal da Copa do Brasil, no Morumbi, não foi relacionado para o clássico diante do Botafogo.

Há pouco mais de duas semanas, ele havia apresentado quadro viral pela primeira vez e o clube iniciou um processo de investigação para saber qual era o problema. A partir daí, o defensor foi submetido a uma bateria de exames.

Na nota, o clube diz que o jogador vem sendo monitorado e também medicado. "O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta David Luiz teve confirmada uma hepatite leve e já em fase de resolução. O jogador encontra-se bem e está aos cuidados do Departamento Médico do clube".

Peça importante do time considerado titular do técnico Dorival Júnior, David Luiz jogaria no duelo com o Vélez Sarsfield, marcado para esta quarta-feira, na Argentina, no primeiro jogo da fase semifinal da Libertadores. Em função do seu problema de saúde, o treinador flamenguista tem à disposição os zagueiros Pablo e Fabrício Bruno para o setor.

O que é hepatite viral?

De acordo com o Ministério da Saúde, a hepatite viral é uma infecção que atinge o fígado, podendo causar alterações leves e até graves. Na maioria dos casos, a infecção ocorre de forma silenciosa, sem a presença de sintomas, mas eles também podem se manifestar das seguintes formas: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

As hepatites virais mais comuns no País são causadas pelos vírus A, B e C — diferentemente da hepatite autoimune, que vitimou a jogadora de futsal Pietra Medeiros, do Taboão Magnus, que ocorre quando o próprio organismo ataca o órgão. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D, e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.

O avanço da hepatite compromete o fígado sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão.

Estadão
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