Roberto Assaf: Debate presidencial do Flamengo: palavras ao vento
O grande problema para o sócio do Rubro-Negro: saber quem disse a verdade neste evento com transmissão nacional
O maior problema do sócio que tem o poder de escolher o novo presidente do Flamengo - a eleição está prevista para o dia 9 de dezembro - é saber quem disse a verdade no debate da noite desta segunda-feira (18/11) pela ESPN Brasil. Os candidatos: Luiz Eduardo Baptista, Maurício Gomes de Mattos e Rodrigo Dunshee de Abranches. Se foram efetivamente transparentes, ou não, em suas exposições, não importa em quais assuntos, a confusão passou a ser ainda maior na cabeça do eleitor. Afinal, não vimos documentos, ou provas, pelos três pretendentes.
Todos mostraram educação exemplar, sem cadeiradas ou baixarias do gênero, mas disseram que os outros estavam mentindo.
Pois como se faz habitualmente em discussões políticas, propriamente ditas, ocorreram muitas acusações de equívocos dos três cidadãos, de parte a parte, e promessas distintas, como acontece desde que o clube realiza eleições, ou seja, desde o fim do Século XIX.
A realidade do Flamengo
E como já disse aqui, em várias ocasiões, o que há, por ora, é uma realidade, presente nos últimos dois anos. Orçamento e Centro de Treinamento de Europa; torcida imensa e fanática; elenco e Comissão Técnica milionários, que são muito bem remunerados, e recebem em dia. Mas todos infeliz e inversamente proporcionais ao número de títulos que o clube conquista.
Reverter tal situação é o maior desafio para o triênio 2025-26-27. E nenhum dos pretendentes conseguiu explicar, em duas horas de debate, exatamente como levará esta tarefa adiante.
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