Flamengo 4 a 0 em noite triste
Vitória sobre Bolívar no Maracanão alivia o Fla na tabela da Libertadores. Mas a morte de Washington Rodrigues apaga a alegria
Sem razão para comemorar o 4 a 0 do Flamengo sobre o Bolívar. Não pelo resultado, mas pela perda de Washington Rodrigues, o velho Apolo, um dos grandes rubro-negros da história, que morreu aos 87 anos.
Vamos, pois ao jogo. Dois lances capitais marcaram o primeiro tempo, e na prática, o próprio jogo. Com menos de um minuto, Gérson recebeu de Éverton Cebolinha e abriu o placar, batendo de canhota, e aos 13, Pato Rodriguez acertou a trave esquerda de Rossi. Se essa entra, é possível - jamais saberemos - que a partida tomasse outro rumo. É fato, no entanto, que o Flamengo apresentou os mesmos problemas, ou seja, pânico atrás, quando atacado, e erros no último passe e nas conclusões.
Flamengo deslancha
O Bolivar sentiu o gol relâmpago que levou, o que não fez, e o grito da torcida, obrigando a equipe carioca a manter o ritmo. E acabou tomando outros dois, em falhas do time. No segundo, Orihuela ajeitou para Ayrton Lucas. Já no terceiro, Ramiro Vaca foi desarmado por La Cruz na saída da bola e rolou para Éverton Cebolinha marcar: 3 a 0. O Flamengo retornou recuado, deixando a bola com o Bolivar, para explorar contra-ataques. Mas ampliou após jogada que começou com La Cruz, passou por Gérson, e acabou com Pedro: 4 a 0.
Daí em diante, houve um alívio geral, embora a goleada não tenha carimbado a classificação, e que o primeiro lugar no grupo esteja a léguas de distância. Praticamente impossível. A propósito, a segunda colocação é um castigo para os equívocos, de Tite, da sua CT, e da diretoria do clube. Hoje, em respeito ao Apolo, a coisa ficou curta.
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