Flamengo, no limite, derrota Fluminense, no limite
O Fla, como faz habitualmente, não convenceu, e o Flu, que jogou com correção, nos seus limites, empurrou a decisão para a volta
Um Maracanã com público reduzido para o clássico (39.120), viu o Flamengo derrotar o Fluminense por 2 a 1. Mas mostrando pouco futebol, quando, apesar de tudo, creiam, poderia ter nocauteado, quando vencia por 2 a 0. Pelo contrário, permitiu ao Tricolor descontar, tomando gol aos 87 minutos, o que não decidiu absolutamente nada. O Flamengo, como faz habitualmente, não convenceu, e o Fluminense, que jogou com correção, nos seus limites, empurrou a decisão para o fim de semana.
O Flamengo fez 1 a 0, em chute longo de Wesley, aos cinco minutos. Jogou mais um pouquinho. E parou. O Fluminense, mais armado, tocando a bola, deixou o adversário acuado, com dificuldade para defender, e pior, para ligar meio e ataque. Arias desperdiçou oportunidade incrível, aos 32, e só no finzinho é que o Rubro-Negro respirou, embora o empate fosse o resultado mais justo.
Duas observações para os treinadores, no intervalo. Mano Menezes deveria exigir correção no último passe e nas conclusões. E Felipe Luís, que - imagina-se - percebeu o baixo rendimento do time, teria que pedir maior participação geral, dado que alguns jogadores, como Arrascaeta, por exemplo, mal tocaram na bola.
Flamengo amplia; Flu diminui
As equipes voltaram sem modificações. O Flamengo regressou para retomar o que tentara no começo da partida, ou seja, pressionar o Fluminense, o que fez em 15 minutos, sem qualquer efeito, pois não ampliou a vantagem. O Tricolor saiu em busca do empate. E como ocorre em todos os compromissos do time da Gávea, o resultado ficou completamente indefinido, pois os adversários rolavam a bola, mas não criavam nada de útil. Com meia hora, Juninho, que acabara de entrar, apanhou sobra, chutou, e contou com desvio de Ignácio: 2 a 0.
O problema é que o Flamengo acreditou que o placar era suficiente, e recuou, sem preocupação em marcar mais um, num momento de desespero do adversário. Logo, acabou tomando, na cabeçada de Keno, aos 42: 2 a 1. No fim, muito sofrimento para segurar o resultado, que manteve a decisão para domingo. Mais uma vez, o Flamengo não jogou o que a mídia diz, muito além da bola cheia que tanto se fala.