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Grupo de conselheiros do Flamengo pede suspensão de Marcos Braz

Walter Monteiro, Júlio Hofacker James, Rodrigo Gustavo Rötzsch, Rubem Azevedo e Thiago Ramos são do grupo que assinou o documento

31 jan 2024 - 22h40
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Foto: Alexandre Vidal / Flamengo - Legenda: Rodolfo Landim não falou sobre possível suspensão de Braz / Jogada10

Nesta quarta-feira (31), um grupo de conselheiros do Flamengo apresentou um pedido de suspensão de Marcos Braz ao Conselho de Administração do clube. O documento alega infrações disciplinares relacionadas ao incidente entre o vice-presidente de futebol e o entregador Leandro Campos no ano passado. A nota sustenta que o dirigente rubro-negro cometeu transgressões no episódio ocorrido em um shopping da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O pedido tem a assinatura de cinco sócios proprietários - Walter de Oliveira Monteiro, Júlio Hofacker James, Rodrigo Gustavo Rötzsch, Rubem Ricardo de Azevedo e Thiago Graça Ramos. Nele, destacam a postura de Braz desde o início do incidente. O vice-presidente, segundo o documento, envolveu o clube em sua defesa, tendo como resultado danos à imagem pública da instituição. A briga com o entregador envolveu Braz em um cenário que, de acordo com os signatários, prejudicou a reputação do clube.

Grupo fala em desrespeito

O trecho do documento declara: "Desde o início do episódio, Marcos Braz fez absoluta questão de envolver o clube em sua defesa, o que trouxe inequívocos abalos à imagem pública da instituição, que não apenas foi indevidamente enredada com um episódio de agressão covarde a um torcedor e trabalhador humilde, como também acabou afiançando a versão que se provou inverídica - cuja existência encerra um imenso desrespeito à sociedade em geral e à Nação Rubro-Negra em particular, dado que há amplo repúdio a esse comportamento matreiro."

Os conselheiros alegam que Marcos Braz violou três artigos do Estatuto do clube: praticar vias de fato (artigo 39), praticar ato de grave indisciplina social (artigo 50) e praticar ato delituoso (artigo 51). Após a apresentação do pedido, a decisão de designar uma comissão de inquérito para apurar os fatos dentro de um prazo de 60 dias cabe ao presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap.

Os conselheiros solicitam que Marcos Braz vá a julgamento, buscando a aplicação da penalidade de suspensão do quadro social. Caso a suspensão ocorra, o dirigente nãom poderá ocupar o cargo durante o período determinado.

Apesar da tensão nos bastidores, o Flamengo mantém sua postura de não se manifestar oficialmente sobre o assunto. O presidente do clube, Rodolfo Landim, reforçou seu apoio a Marcos Braz durante um almoço. Na ocasião, ambos receberam uma condecoração como cidadãos honoríficos da capital paraense das mãos do presidente da Câmara Municipal de Belém.

O CEO do Flamengo, Reinaldo Belotti, e Diogo Lemos, membro do Conselho de Futebol, também estiveram presentes no evento.

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