Inspirado em Filipe Luís no Flamengo, David Luiz abre caminho para ser treinador
Aos 37 anos, zagueiro segue com futuro indefinido no clube carioca e acompanha de perto a evolução repentina do companheiro
Com futuro indefinido no Flamengo, David Luiz ainda não sabe quando irá se aposentar, porém pretende permanecer no futebol. Inspirado em Filipe Luís, que tem feito ótimo trabalho no clube em pouco tempo à beira do campo, o defensor também almeja seguir a carreira de treinador de futebol.
Os exemplos também vêm de casa, já que seus pais, Seu Lau e Dona Regina, são professores. O zagueiro passou a tomar gosto por liderar jovens e orientá-los para um futuro melhor na carreira. Assim, quer seguir o que já faz dentro de campo para fora dele.
Dessa forma, David Luiz, de 37 anos, tem acompanhado de perto os processos e feito o que Filipe Luís ajustou ao longo de toda carreira: o poder da observação. O ex-lateral acompanhou de perto o trabalho de seus treinadores, sobretudo Jorge Jesus, e sabia muito bem que queria seguir este caminho após pendurar as chuteiras.
"David é o tipo de jogador que faz o treinador ser melhor. O gol de falta que ele fez hoje, o que eu tenho a ver com isso? Não treinamos, é uma genialidade dele. É uma sacada dele e isso demonstra o jogador que ele é. Mas, mais do que isso, a liderança positiva que ele tem perante o grupo. O líder não se faz pela faixa de capitão, pelo discurso. Se faz pelas atitudes, no dia a dia", disse Filipe.
"Quando você vê todos os jogadores vindo abraçá-lo e o carinho por ele, isso demonstra a pessoa que ele é no dia a dia do Flamengo. Feliz por ele, feliz por ter voltado a ter minutos. Foi muito importante na vitória de hoje e vai continuar a ser para mim enquanto ele estiver aqui no Flamengo", completou.
Acompanha os processos, mas ainda sem data definida
Apesar de ter o atual treinador como inspiração, David Luiz ainda não definiu a data de sua aposentadoria e tenta chegar a um acordo sobre uma possível renovação com o Flamengo. A identificação com o ex-lateral é quanto à paixão pelo futebol e o gosto por orientar jovens.
"Para mim, é um privilégio. E é gratificante. Primeiro por vê-lo realizar aquilo que ele sempre sonhou. A gente já tinha muitas trocas enquanto jogadores, mas conversando já sobre futuro, treinar e essas coisas. E em análises dentro e fora das partidas, falando de futebol porque somos dois apaixonados por futebol. Ser treinado por ele é gratificante porque ele é apaixonado por futebol e apaixonado nos detalhes", ressaltou o zagueiro.
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