Os vilões do Fla na Supercopa: Hugo, Vitinho e Paulo Sousa
Técnico escalou mal o time e fez substituição muito duvidosa
A final da Supercopa do Brasil foi um jogão e o Atlético-MG levou a melhor sobre o Flamengo, nos pênaltis, após 2 a 2 no tempo normal. A partida na Arena Pantanal, nesse domingo (20), foi decidida nos detalhes e custou caro ao técnico Paulo Sousa, responsável pela escalação do goleiro Hugo, deixando Diego Alves no banco, e por uma substituição que anulou o poder de contra-ataque do Rubro-Negro, a entrada de Diego Ribas no lugar de Bruno Henrique na segunda etapa.
Claro que a cena marcante da final vai recair sobre Vitinho, autor da cobrança fatal, defendida por Everson, num momento em que todos que assistiam ao jogo imaginavam que Gabigol seria o encarregado de tentar o gol. Diego Ribas viria a explicar depois que aquela teria sido uma decisão dos próprios jogadores, no centro do gramado.
Antes disso, porém, a presença do goleiro Hugo entre os titulares chamou a atenção de muita gente. Num jogo que valia título, abrir mão da experiência de Diego Alves – aliás, diga-se, um baita pegador de pênaltis – pareceu no mínimo precipitação.
Hugo teve culpa no primeiro gol do Atlético-MG, marcado por Nacho Fernández, ao rebater a bola para a frente num chute de Guilherme Arana. Voltou a fazer isso no segundo tempo. Falhou também no pênalti batido por Nacho, com a bola passando por debaixo dele. Por fim, desperdiçou sua cobrança, numa finalização muito ruim.