Presidente do Flamengo comenta sobre contratações e aponta mudanças no elenco por conta de calendário
Bap afirmou que, por conta da temporada com mais de 80 jogos, o clube deve pensar em redimensionar o numéro de atletas para 2025.
Novo presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, tomou posse nesta quarta-feira (18), na Gávea. Na sua coletiva com a imprensa, o novo mandatário comentou sobre a busca por reforços para a próxima temporada.
Bap acredita que a janela em que a eleição foi marcada é justamente a mais aquecida do mercado do futebol brasileiro. Com isso, o Flamengo foi prejudicado com negociações que já foram iniciadas, mas na prática não poderiam ser concretizadas.
"Você faz a eleição no dia 9 e toma posse no dia 18. Essa janela no futebol brasileiro é a mais importante. Não que você não vá conversar, mas é mais ou menos uma corrida que começou e a gente vai largar dos boxes. Então você pode até conversar, mas você não tem a caneta para fechar com um atleta, é um desafio", ressaltou.
Para a montagem do elenco, a nova diretoria pensa muito na questão do calendário cheio, por conta do Super Mundial de Clubes. Se avançar até todas as finais, serão 85 partidas do Rubro-Negro na temporada. Bap afirmou que o clube deve redimensionar a quantidade de jogadores e monitoramento dos atletas.
"Na prática, nós temos conversado sobre a avaliação do elenco, sobre o planejamento para o ano que vem, as carências que nós temos no elenco A gente vai jogar 85 jogos no ano que vem, se tudo der certo. Se a gente quer ganhar tudo, a gente vai redimensionar o número de atletas, a minutagem deles. Esse planejamento é determinante ao longo do ano, para você ver o tamanho do seu elenco, o perfil de atletas que você pode ter. Nós temos um bom elenco, que precisa de reforços pontuais", destacou.
Titulares de saída?
No próximo ano, jogadores que são destaques, como Arrascaeta e Bruno Henrique, ficarão a um ano do término de seus contratos. Apesar de serem nomes que podem receber sondagens ao longo da temporada, o presidente não acredita na saída dos jogadores, por conta realidade vivida pelo clube e pelo futebol brasileiro nos últimos anos.
"Se você for olhar nos últimos cinco anos, o maior volume de dinheiro não veio de titulares, veio de jogadores que estavam subindo e eram promissores. Às vezes o jogador que é titular, que está com uns 30 anos de idade, falta um ano para acabar o contrato dele. Apesar dele ser importante, no ponto de vista econômico, ele não tem tanto valor para quem vai comprar, porque aos 34 ele não esteja performando dessa forma. Então isso é uma simetria que você tem no futebol, você acaba vendendo mais a expectativa do que a realidade do atleta. Isso pode acontecer? Pode, mas não é o que vem acontecendo no futebol brasileiro e nem no Flamengo", concluiu.
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