Roberto Assaf: Flamengo e o mais do mesmo
Flam constrói mais de uma dezena de oportunidades, faz do goleiro contrário no melhor em campo, mas não transforma a superioridade em gols
Nem o título da Copa do Brasil foi capaz de modificar o de sempre: o Flamengo constrói mais de uma dezena de oportunidades, faz do goleiro contrário no melhor em campo, mas não transforma a superioridade em gols. Na realidade, a conquista do Brasileiro, que ainda sobrevivia como milagre, com o 0 a 0 de hoje não existe mais. Na prática, não seria um absurdo afirmar que houve certo desdém no lado carioca, que frustrou mais de 60 mil pessoas.
O Flamengo sobrou no primeiro tempo, pressionando, criando chances, e perdeu até pênalti - de Lyanco em Wesley - aos 36 minutos. David Luiz cobrou e Éverson defendeu. O Atlético não ameaçou em momento algum. E o 0 a 0 foi mantido.
Flamengo no segundo tempo
Após o intervalo, sem nenhuma alteração nas equipes, o Flamengo voltou, como fizera até ali, marcando a saída do adversário, desperdiçando oportunidades, sem superar o goleiro. Isso deixava um sentimento duplo, de satisfação, pelas possibilidades que surgiam, e de irritação, pois o Rubro-Negro não conseguia pôr a bola na rede.
O curioso: não havia - até então - o que mudar no time carioca. E eis que na metade da etapa final, o Flamengo cansou, e o Atlético tomou um mínimo de coragem para atacar, deixando o resultado, inacreditavelmente, indefinido, pois o time carioca não rendia mais, e Filipe Luís não substituía. Aos 34, Lorran entrou na vaga de Matheus Gonçalves.
A equipe de Minas ainda tentou assustar, com arremessos de fora da área, mas o tempo foi se arrastando, encaminhando o 0 a 0 - que não servia para ninguém - para o fim.
E eles insistem nos 13 títulos como recorde para um jogador do Flamengo….
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