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Flu elimina Cerro Porteño e pegará Barcelona na Libertadores

Com um gol marcado por Fred, o time carioca venceu por 1 a 0, no Maracanã, e avançou para enfrentar equipe equatoriana nas quartas de final

3 ago 2021 - 21h51
(atualizado às 21h53)
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O Fluminense é o quinto time brasileiro nas quartas de final da Copa Libertadores. Os cariocas confirmaram o favoritismo, voltaram a ganhar do Cerro Porteño, do Paraguai, desta vez por 1 a 0 no Maracanã, e agora desafiam o Barcelona de Guayaquil, por vaga nas semifinais, nos próximos dois meios de semana.

Fred comemora após marcar o gol da vitória do Fluminense no Maracanã
Fred comemora após marcar o gol da vitória do Fluminense no Maracanã
Foto: Antonio Lacerda/Reuters

Com vantagem de 2 a 0 criada em Assunção, o Flu poderia até perder por um gol de diferença no Rio que garantiria a vaga. O time foi além disso e, sem trabalho, voltou a ganhar, desta vez por 1 a 0, com um gol do atacante Fred.

O 13º gol do artilheiro na temporada veio em cobrança de pênalti Mas poderia ter sido um golaço. O atacante recebeu dentro da área e ia aplicando um belo chapéu em Carrascal. O lateral impediu a conclusão do lance ao colocar a mão na bola.

Sem tempo a descansar, os cariocas terão uma semana para se preparar para receber os equatorianos, que surpreenderam num grupo com Boca Juniors e Santos ao avançarem em primeiro, com 13 pontos. Antes da partida no Maracanã, passagem por Belo Horizonte em confronto com o América-MG, no Brasileirão.

Com duas semanas de atraso em decorrência do acidente fatal do filho do técnico Francisco Arce, as equipes entraram no Maracanã para definir o último classificado às quartas de final. Os cariocas tranquilos com os 2 a 0 da ida e os paraguaios prometendo reação.

Bastou a bola rolar, porém, para o Fluminense dar mostras que não ficaria apenas administrando a boa vantagem. Logo com um minuto, Nenê mandou a bola para as redes de Jean. O lance não valeu e o meia ainda sentiu dores no joelho.

Foram alguns minutos de incômodo ao veterano de 40 anos em campo. Por vezes, parou e se agachou para passar a mão no local dolorido. O corpo aqueceu e ele resistiu ao primeiro tempo inteiro e boa parte do segundo.

Deu até enorme pique para festejar o gol de Fred, aos 23 minutos O centroavante cobrou pênalti que ele mesmo cavou ao tentar chapéu em Carrascal. Mesmo atrás, os paraguaios exigiram somente uma defesa de Marcos Felipe antes do intervalo.

O Cerro Porteño pouco produzia e o Fluminense, com 3 a 0 no agregado, mostrava pouca ambição. Nada de correr riscos de lesão ou forçar um desgaste desnecessário. Restavam 45 minutos para aprimorar o entrosamento e "treinar" para um mata-mata que promete ser mais duro contra um rival jogando melhor que os paraguaios.

O retorno dos vestiários foi com times mais dinâmicos. O Fluminense levou novo susto com Carrizo quase empatando. A bola bateu em Luccas Claro e foi para fora. Apenas com três gols os visitantes buscariam uma classificação que seria heroica. Não fizeram nenhum.

Com um rival aberto e no desespero, o Fluminense é quem podia até ampliar sua folgada vantagem no mata-mata. Gabriel Teixeira e Luiz Henrique tiveram boas chances. Um errou a finalização e o outro parou em boa defesa de Jean. Os lances não fizeram falta e a festa foi brasileira.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE 1 x 0 CERRO PORTEÑO

FLUMINENSE - Marcos Felipe; Samuel Xavier, Manoel, Luccas Claro e Egídio; Martinelli (André), Yago Felipe e Nenê (Paulo Henrique Ganso); Luiz Henrique (Kayky), Gabriel Teixeira (Lucca) e Fred (Abel Hernández). Técnico: Roger Machado.

CERRO PORTEÑO - Jean; Espínola, Alexis Duarte, Patiño, Adorno (Rodríguez) e Villasanti; Carrascal, Aquino (Morales), Carrizo (Martínez) e Mateus Gonçalves; Boselli (Luis Vargas). Técnico: Francisco Arce.

GOL - Fred (pênalti), aos 23 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Paulo Henrique Ganso, Gabriel Teixeira, Luiz Henrique e Samuel Xavier (Fluminense) e Villasanti, Aquino, Patiño e Espínola (Cerro Porteño).

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (COL).

RENDA E PÚBLICO - Jogo disputado com portões fechados.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Fonte: Redação Terra
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