Kayky rescinde com Flu e antecipa ida para o Manchester City
Fim do contrato do atacante com o time carioca já foi registrado na CBF; saída para o clube inglês estava programada para janeiro de 2022
O atacante Kayky não é mais jogador do Fluminense. O atleta teve a rescisão contratual publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta quinta-feira e vai antecipar a ida para o Manchester City, da Inglaterra. A saída do jogador estava inicialmente programada para acontecer em janeiro de 2022. Os ingleses adquiriram 80% dos direitos federativos do atleta, permanecendo 20% com o clube inglês.
Estreando pela equipe profissional nesta temporada depois de se destacar no time sub-17, Kayky fez 37 jogos e quatro gols com a camisa do Fluminense. Depois de ganhar a vaga como titular no início do trabalho do técnico Roger Machado, o garoto acabou caindo de rendimento e virou reserva com o crescimento de Caio Paulista e Gabriel Teixeira.
Kayky não apareceu na lista de relacionados nem para a partida com o Atlético-MG, realizada na última segunda-feira, pelo Brasileirão, e nem na desta quinta-feira pela Copa do Brasil. Diante do Barcelona de Guayaquil (EQU), na Libertadores, ele teve 28 minutos em campo. A sua última partida como titular foi contra o América-MG, no dia 8 de agosto, quando Roger, então ainda treinador tricolor, poupou vários jogadores.
Em nota oficial publicada nesta quinta-feira, o Flu confirmou a informação da saída de Kayky agora: "Em virtude da ótima relação entre o Fluminense e o Manchester City, o atacante Kayky teve a rescisão de seu contrato antecipada para o início do desenvolvimento do atleta na Inglaterra. Como o Tricolor mantém percentual sobre venda futura do jogador e direitos a bônus a serem alcançados pelo atleta quando estiver clube inglês, as duas partes optaram em antecipar em três meses a ida de Kayky".
O Fluminense oficializou a venda de Kayky ao Manchester City em 23 de abril deste ano. A venda gira em torno de um valor fixo de 10 milhões de euros (R$ 61,7 milhões na cotação atual) a serem pagos de forma parcelada. Aditivos no contrato podem fazer a negociação chegar a 26 milhões de euros (algo em torno de R$ 160 milhões).