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Mano Menezes ou Thiago Silva? O que mudou o desempenho defensivo do Fluminense?

Tricolor não sofre gols há três partidas no Brasileirão

29 jul 2024 - 05h36
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Além dos grandes resultados recentes, o Fluminense elevou o nível de desempenho defensivo nos últimos jogos. Atualmente, o Tricolor está há três jogos sem sofrer gols dos adversários.

Thiago Silva é referência na defesa do Fluminense desde que chegou ao clube
Thiago Silva é referência na defesa do Fluminense desde que chegou ao clube
Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC / Lance!

Na "Era Diniz", o Time de Guerreiros havia sido vazado em todas as partidas do Campeonato Brasileiro 2024. Mas os rivais vêm encontrando mais dificuldades para balançar as redes de Fábio desde as chegadas de Mano Menezes, mas também de Thiago Silva.

E existe algum personagem que possui mais importância em relação ao nível de desempenho defensivo elevado no Fluminense? O Lance! busca esclarecer o que mudou com a chegada da dupla no período em que chegaram ao Tricolor.

Chegada de Mano Menezes

Em seis jogos no comando do Fluminense, Mano Menezes iniciou uma mudança de comportamento defensivo em sua equipe. Nesse período, o Time de Guerreiros cedeu uma média de 1,5 grandes chances de gols ao adversário.

Esses números são inflados pelos confrontos contra Fortaleza e Criciúma, ambos atuando longe do Rio de Janeiro. Nessas duas partidas, o Tricolor cedeu sete das nove grandes chances aos seus rivais na "Era Mano".

No período com Fernando Diniz, o Fluminense cedia uma média de 3,63 grandes chances aos adversários por partida. Esse dado explica o fato do Time de Guerreiros ter sido vazado em 100% das partidas do Brasileirão sob comando do ex-treinador.

Chegada de Thiago Silva

Grande reforço do Fluminense na janela de transferências, Thiago Silva já fez três partidas com o Fluminense. Coincidência ou não, o Tricolor não sofreu gols nas partidas em que o jogador atuou (Cuiabá, Palmeiras e RB Bragantino).

Nesses jogos, o zagueiro vem sendo um dos principais nomes em rebatidas do elenco, sofre poucos dribles, mas possui uma média de desarme por partida baixa (0,7 por jogo). No entanto, a importância do veterano vai além das estatísticas, uma vez que o atleta é um líder em campo e uma referência para orientar seus companheiros em campo.

O que dizem?

Técnico do Fluminense, Mano Menezes não poupa elogios a Thiago Silva, mas valoriza o desempenho coletivo sobre o individual. O comandante acredita que a melhora passou por uma mudança de comportamento.

- Já falamos bastante sobre isso. Respeito muito a opinião, mas não gosto de individualizar tanto porque não acredito nisso. Acredito no contrário: estruturar bem uma equipe primeiro, um sistema. Quando você estrutura bem, jogadores como o Thiago vão se sobressair, porque são acima da média. Mas nós temos crescimento de Thiago Santos, que esteve tão bem quanto o Thiago (Silva) no jogo passado. De Diogo Barbosa, que estava oscilando e está mais firme. De Samuel Xavier, que voltou a ser o jogador que todo mundo diz que ele era. Só pra falar dos quatro da última linha. Tenho certeza que a partir daí, que é o que sempre me preocupo em oferecer aos jogadores que dirijo, uma ideia clara para que todos que entrem saibam se comportar. Não pode mudar a cada jogo, fazer algo sem sentido porque os que vão entrar vão sofrer muito. Acho que é nisso que a gente avançou bastante.

Na mesma linha, Thiago Silva explicou que busca ajudar o Fluminense da melhor maneira possível, mas que o nível do desempenho elevado é por conta da organização coletiva. E reforçou a importância dos atletas do ataque.

- O intuito é ajudar em todas as maneiras. Eu não posso jogar todos os jogos, mas sempre que eu jogo eu procuro organizar o setor defensivo. A gente não fazia tantos gols, mas tomava alguns. Quando você faz pouco gol, o intuito é defender melhor. Acho que isso a gente está conseguindo. Não é o Thiago Silva, é o geral, sabe? A marcação começa lá na frente. Hoje o Marquinhos se lesionou no final, tivemos que correr com o jogador a menos, então é a dedicação de todos. Se sai num momento de pressão errada, a gente fica exposto lá atrás. O que fazemos é organizar. Graças a Deus está dando certo, e é o terceiro jogo seguido que não sofremos gols.

Lance!
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