Novembro de tensão máxima para Fernando Diniz
O técnico Fernando Diniz terá dias de tensão máxima pela frente. Depois da classificação do Fluminense à decisão da Libertadores da América, no dia 4 de novembro, ele retomou a missão de dirigir a Seleção Brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. E viu o caldeirão ferver.
Após as vitórias sobre a Bolívia e o Peru, Diniz foi alvo das primeiras críticas em função do decepcionante empate com a Venezuela, em Cuiabá. A equipe deixou a desejar e amargou o resultado de 1 a 1. Então, veio o confronto com o Uruguai, em Montevidéu, com derrota por 2 a 0 e uma apresentação sofrível. Para piorar, Neymar sofreu grave lesão no joelho esquerdo e estará fora de ação por pelo menos seis meses.
Diniz em frentes distintas
De volta ao Fluminense, o treinador reencontrou uma torcida no auge da ansiedade pela disputa de um título inédito e muito desejado. Terá que preparar o time para a final da Libertadores e ainda vai precisar lidar com a pressão de buscar a classificação ao G-6 do Brasileiro - para não correr o risco de ficar fora da principal competição do continente em 2024, em caso de fracasso diante do Boca Juniors na decisão.
E aí é que está o perigo e a pressão de combater em duas frentes tão importantes e distintas. Nas próximas rodadas das Eliminatórias, o Brasil vai enfrentar a Colômbia, fora de casa, dia 16 de novembro, e receberá a Argentina, campeã mundial, no Maracanã, no dia 21. Enfim, tarefas duríssimas. Atualmente em terceiro lugar na tabela, a Seleção tem que reagir e sem o seu principal jogador.
Se conquistar a Libertadores, Diniz vai ganhar tranquilidade para focar na equipe nacional e deixar um pouco de lado as últimas rodadas do Brasileiro. No entanto, se perder, poderá ver o mês de novembro e o fim de temporada se transformarem num pesadelo. Como diz um antigo ditado: "Quem muito abarca pouco aperta".
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