Presidente do Fluminense rebate Casares e ironiza com foto de Sandro Hiroshi
Mário Bittencourt rebate fala mandatário do São Paulo, que relembrou vez que o Flu jogou a Série A após conquistar a Série C
A partida entre Fluminense e São Paulo terminou em campo, mas fora dele ainda está rendendo. O presidente do clube paulista, Julio Casares, ironizou a fala do mandatário do time carioca, Mário Bittencourt, com relação à anulação da partida. Contudo, o dirigente do Tricolor das Laranjeiras rebateu nas redes sociais a declaração.
Nesta sexta-feira (4), Casares provocou ao comentar a fala do cartola do Flu sobre o pedido feito pelo São Paulo para anular no STJD o recente jogo entre as equipes pelo Brasileirão.
"Se a gente voltar aos anos anteriores, vamos observar que times subiram para as divisões especiais passando por cima da regra estabelecida", disse o presidente são-paulino.
A frase foi uma clara referência ao fato do Flu "pular" da Série C para a Série A em 2000, sem passar pela Série B, devido à reorganização do Campeonato Brasileiro na Copa João Havelange.
Mário Bittencourt "lamentou" a fala do são-paulino e afirmou que Casares mostrou "desconhecimento sobre STJD, sobre o Fluminense e o São Paulo". O mandatário carioca também lembrou o famoso "caso Sandro Hiroshi" para explicar o fato do Flu não ter jogado a Série B em 2000. Por fim, o dirigente tricolor pediu para Casares" usar menos a mídia e as redes sociais" e "trabalhar pelo futebol brasileiro".
Veja trechos da postagem de Mário, do Fluminense
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Lamento a entrevista do presidente do São Paulo. Demonstra desconhecimento sobre STJD, sobre o Fluminense e o São Paulo. Em entrevista recente, fui perguntado sobre o tema e falei que, do ponto de visto jurídico, achava absurdo o pedido de tentar anular a partida por alegado erro de arbitragem.
Já a memória do presidente Julio, por quem tenho o maior respeito, vou refrescar um pouco. Em 1996, um escândalo de arbitragem envolvendo outros clubes gerou o não rebaixamento de Fluminense e Bragantino. Por isso jogamos a Série A em 1997.
Em 1999, novo problema envolveu justamente o clube do presidente. Quem não se lembra do São Paulo ter escalado jogador com identidade adulterada (Sandro Hiroshi) para ganhar do Botafogo e depois ver os pontos revertidos ao clube do Rio?
A ação na Justiça comum foi do Gama para que o Botafogo fosse rebaixado, o que gerou a Copa João Havelange. Como os pontos foram dados ao Botafogo, o clube de Brasília foi à Justiça e impediu a realização do campeonato do ano 2000.
Viu, presidente? Por uma irregularidade do São Paulo não houve rebaixamento em19 99 e o beneficiado direto não foi o Fluminense.
Por fim, em 2013, dois clubes escalaram jogadores irregulares na última rodada e receberam deúncias pelo STJD. O Fluminense exigiu apenas o cumprimento da regra, que previa a retirada de pontos dos clubes infratores.
Em nenhum dos casos o Fluminense infringiu a regra. Exatamente como agora, em jogo no qual venceu por 2 a 0, sem nenhum erro que o beneficiasse.
O caso
O árbitro validou Paulo Cesar Zanovelli validou um gol polêmico do Fluminense na vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, no dia 1º de setembro. Na ocasião, Zanovelli deu vantagem ao Tricolor após uma falta de Calleri em Thiago Santos, mas, na sequência, ignorou que o zagueiro Thiago Silva tocou com a mão na bola. Logo em seguida, Kauã Elias fez o primeiro gol do jogo.
Zanovelli, então, recebeu punição nesta quinta-feira com a pena mínima - 15 dias de suspensão. Leia mais clicando aqui.
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