Wagner vê Atlético-PR menos forte sem sua torcida na Arena
O Fluminense iniciou a semana de treinos motivados após a vitória sobre o Santos. O resultado fez com que os cariocas voltassem ao G-4 do Campeonato Brasileiro, mais precisamente na terceira posição, com 19 pontos. No entanto, o clube tricolor vai ter um desafio pela frente, pois encarará o Atlético-PR, quarto colocado da Série A, no domingo, na Arena da Baixada. O time paranaense vai atuar sem a presença da torcida, por conta de punição pelo STJD. Para o meia Wagner, o estádio vazio diminuirá a dificuldade do duelo.
"A torcida faz muita diferença, tanto positiva, quanto negativamente. Eles vão jogar em casa e teriam um ponto forte. Sem isso, será menos difícil, mas ainda sim teremos dificuldade. O Atlético-PR é uma equipe rápida e forte. Vamos ter a partida neutra e tentar fazer prevalecer a nossa qualidade. Se entrar com esse mesmo espírito da última partida e melhorar alguma coisa, já que teremos um campo ainda melhor do que em Volta Redonda, acho que o futebol do Fluminense será ainda melhor e podemos vencer", explicou o meia.
Wagner ressaltou que o Fluminense está crescendo na competição. O jogador afirmou que o time carioca ainda não chegou ao auge na temporada e ainda pode melhorar dentro do Campeonato Brasileiro.
"Acho que estamos no caminho certo. Existem algumas equipes que estão muito bem, já chegaram no ápice, caso do Cruzeiro. Contra o Criciúma, não entramos tão ligados. Já contra o Santos, ficamos ligados desde o início. Daqui a quatro, cinco partidas, acho que vai ser o ideal", projetou.
O meia fez questão de elogiar o desempenho dos jogadores em campo. Para Wagner, a dedicação dos cariocas para manter o esquema tático proposto pelo técnico Cristóvão Borges vem aparecendo nas atuações da equipe.
"A gente sabe que às vezes você tem de abdicar para jogar em prol do grupo. O Rafael Sobis faz isso há muito tempo aqui no Fluminense, pois abdica de atacar para ajudar. Contra o Santos, nós sabíamos que não poderíamos deixar eles saírem na frente e nos entregamos muito. Saiu todo mundo exausto, mas valeu a pena", avaliou Wagner.