Secretário nega falha e classifica ataque a ônibus do Fortaleza como 'atentado'
Alessandro Carvalho ainda detalhou que mais de 100 pessoas estariam envolvidas com a emboscada sofrida pelos jogadores do Leão do Pici
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, classificou o ataque sofrido pelos jogadores do Fortaleza como um "atentado", negando falhas na escolta do ônibus após a partida contra o Sport, na Copa do Nordeste.
O titular da pasta afirmou ao UOL que a "emboscada" teria envolvido mais de 100 pessoas.
— Não houve falha, isso nunca tinha acontecido no nosso estado. Houve um atentado, e a polícia a partir de agora vai adotar novas medidas. Vamos fazer a análise de risco de cada delegação que chegar. Houve uma emboscada com mais de 100 homens, isso nunca ocorreu antes — afirmou.
Ainda de acordo com Alessandro Carvalho, o governo estadual tem recebido denúncias e imagens de possíveis autores - muito do material circula nas redes sociais. Elas serão somadas ao material que Polícia Civil tem acesso e assim colaborar com a investigação.
— Recebemos tudo e colocamos numa espécie de caldeirão da investigação. Não adianta só receber, precisamos provar. Precisamos deixar a polícia trabalhar e trazer um resultado final — concluiu.
Atletas feridos
O Departamento Médico do Fortaleza informa que há mais de 1200 lesões nos jogadores feridos. Gonzalo Escobar, lateral-esquerdo do Leão do Pici, tem a situação mais grave: deu entrada na UTI, foi diagnosticado com um traumatismo cranioencefálico e levou 13 pontos no rosto.
— Temos lesões contusas, perfurantes, queimaduras de segundo grau, lesões com deformidade definitiva. Temos lesões que não vão se apagar mais, que são cicatrizes definitivas — explicou Cláudio Maurício, diretor do Departamento de Performance do Fortaleza em entrevista à TV Verdes Mares.